8- friendship and ice cream

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Notas da autora:

Como vocês estão hoje ?
Eu estou bem. 💘

O capítulo de hoje contém alguns talvez...

Porque eu acredito que no fim tudo se resume a talvez. Talvez eu fale. Talvez eu faça. Talvez seja isso.

Você entenderá no caminho.

Existem pensamentos soltos também.

Você também perceberá eles por aí.

Algumas coisas estão sub-entendidas, mas não significa que não estão ali.

Como eu disse, tudo é um grande talvez.

Não temos notas finais no capítulo de hoje, mas você pode dizer algo na última frase.

Obrigada a quem está lendo e me incentivando a continuar.

Vocês são únicos ❤️
Espero que gostem do capítulo.

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Os acontecimentos que se seguiram eram como borrões, tudo era um misto de gritos e movimentos rápidos. Harry gritava para que seu pai fosse embora mas nada parecia funcionar, pois o mesmo apenas mandava o menino calar a boca e manter o respeito, até porque nas palavras de Desmond "Eu ainda sou o seu pai" e então Louis pôde ver quando o cacheado virou as costas e saiu do ambiente em passos rápidos e lágrimas nos olhos.

— Harry? Você está aqui? — o mais velho entrava no quarto com passos leves, encontrando o outro encolhido na cama em meio a soluços.

Ele não sabia por quê tinha ido atrás, mas sentia que precisava e ele não seria cruel ao ponto de não ajudar alguém.

— Esse homem não pode ficar aqui, Louis. Ele não pode. Ele fez mal a mim e a minha mãe. E agora ele 'tá simplesmente voltando para a casa como se não tivesse acontecido nada. Eu nao posso aguentar isso. Ele é ruim.

E se fosse possível, Harry teria escutado o som do coração de Louis se quebrando. A imagem do mais novo com os olhos inchados, rostinho vermelho e biquinho nos lábios era doída demais.

Louis odiava ver qualquer pessoa triste.

— Eu sei que nada que eu disser vai mudar, mas eu quero que você se acalme. Eu sei que é ruim, mas se a sua mãe o quiser de volta, não vai ter nada que você possa fazer, você só precisa se manter forte, para que se ele fizer algo, você esteja lá por ela, ok? — Louis estava sentado na beira da cama onde o garoto chorava ainda encolhido.

— eu não consigo entender por quê ela o quer de volta, ele fez tão mal a nossa família. Caramba, se você pudesse imaginar... — falou levantando os olhos verdes e marejados em direção aos olhos azuis — ela não pode querê-lo de volta, Lou.

Sabia que aquele apelido havia sido dito em um momento de fragilidade, tanto que o mesmo nem percebeu, mas isso não o impedia de ficar mexido com a história.

— eu imagino como você se sente, Harry. De verdade mesmo. Mas você não pode escolher por outra pessoa o que ela deve ou não fazer, mas é você quem decide se vai estar do outro lado ou não para ajudar caso ela precise.

E então Harry deixou-se fungar uma última vez antes de engolir o próprio choro.

— eu realmente não sei se aguento ver tudo se repetir.

𝕎𝕒𝕝𝕜𝕚𝕟𝕘 𝕚𝕟 𝕥𝕙𝕖 𝕨𝕚𝕟𝕕   >> 𝕃.𝕊 <<Onde histórias criam vida. Descubra agora