𝐅𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐝𝐚𝐲.

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O primeiro dia no trabalho é sempre o mais apreensivo, mas como ontem eu conheci a maior parte da galera, isso me tranquiliza.

Levantei da cama, fui até o banheiro e tomei um banho relaxante. Não sou de ficar de ressaca, porém, fui premiada bem no primeiro dia.
Coloquei minha roupa e fui até a cozinha. Preparei um café da manhã bem gostoso, dirigi-me ao quarto do Rafa, percebendo que o mesmo ainda nem havia se levantado.

— Rafa, acorda logo. O café tá pronto. - Acordei o mesmo.

— Ainda bem que você dormiu aqui, não to em condições nem de respirar direito. - Disse o mesmo, depois de tanta insistência para acordar. - Que ressaca do carai.

— Te entendo. Toma uma banho rapidão aí, to te esperando lá. - Sai do quarto do mesmo, voltando para o local onde estava.

Aproveitei o momento para entrar nas minhas redes sociais e vi que meu números de seguidores só aumentavam. Mas o que realmente importava é que eu estou no meu clube de coração e estou amando minha vida nova.

Rafinha saiu do quarto e veio de encontro a mim e nós tomamos nosso café. Não demorou muito e já estávamos dentro do carro, indo em direção do CT.

— Estou morrendo de vergonha de ontem. - Lá estava eu, fotografando o treino dos meninos enquanto Reinier conversava comigo e fugia do Mister.

— Vergonha de que? Você não fez nada demais. - Encarei o mesmo. - Ou fez?

— Quase fiz merda. Mas é bom que nada tenha acontecido mesmo, é uma das últimas coisas que podem acontecer nessa altura do campeonato. - Eu disse.

— E a senhora não vai contar pro Reizinho aqui? - Perguntou.

— E o Reizinho não vai treinar hoje não? - Perguntei tentando fugir do assunto.

— Vou, mas eu quero que você me conte antes. - Ele disse.

Gabriel não parava de nos encarar.

— Reinier, vem logo treinar menino. - Gerson o chamou.

— Escapou dessa, mas você ainda vai me contar tá Giordana? - Ele disse e correu até os meninos.

Assim que o treino acabou, peguei todos os meus equipamentos e estava indo em direção da minha sala, porém, eu esbarro em alguém.

— Ops, me desculpa. Estava distraído. - Subo meu olhar para saber de quem se tratava.

— Não tem problema Rodrigo. - Sorri para o mesmo e me retirei dali.

Estava prestes a abrir a porta, mas me assusto com a figura de um homem, sentado em minha cadeira. Infantil ou não, ele estava girando nela, parecendo uma criança em um playground.

— O que você está fazendo aqui? - Perguntei rindo.

ყσu • gαвriєℓ вαrвσsαOnde histórias criam vida. Descubra agora