Capítulo 6

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Depois de os seus lábios se afastarem dos meus, finalmente abro os meus olhos e vejo o a afastar de mim e a sair do meu quarto e de seguida fechar a porta, não pronuncio qualquer palavra enquanto ouço o som dos seus passos no corredor cada vez mais baixo até não os ouvir mais. Será isto um sonho? Se for, não espero acordar.

Acabo por ceder ao meu cansaço e adormeço logo assim que deito na minha cama.

Acordo com o despertador, o que me faz ficar de mau humor, mesmo assim levanto me e vou no meu roupeiro, olho o tão famoso sutiã de renda e decido que o vou usar, também escolho umas calças pretas justas e uma blusa justa branca. Entro no chuveiro e ligo a água no meio termo, sinto a água cair pelo meu corpo e passo as mãos pelo meu cabelo para o puder puxar para trás. Em menos de 10 minutos saiu do chuveiro, seco me e visto a roupa eleita para hoje, penteio o cabelo e escovo os dentes. Calço as minhas sapatilhas da nike brancas e coloco uma pequena quantidade de perfume. Coloco a mochila nas costas e saiu até a cafetaria da universidade.

Sento me numa mesa sozinha e peço o mesmo de sempre.

- Queria 1 café e uma fatia de bolo por favor- digo para a atendente que deve ter quase a minha idade.

Olho para o lado e vejo o Diego com uma moça. Mas quem será ela? Talvez ele tenha alguém e tudo isto não tenha significado nada para ele. Afogo me nos meus pensamentos e os ciúmes acabam por vencer. Levanto me sem pensar e vou até eles.

-Olá - digo consumida de ciúmes, virada para o Diego ignorando a existência da sua companhia

E é nesse momento que percebo que não devia ter feito isto, mas agora não tem volta a dar.

Olá – diz admirado com a minha presença no local.

Viro me para a miúda com um olhar furioso.

É melhor ir – diz virada para o Diego percebendo o quanto estou fora de mim.

Ela levanta-se, pega na sua bolsa e sai porta fora. Ele levanta se repentinamente e vira se para mim, claramente frustrado comigo.

O que é que te deu? – Diz furioso e sinto um pouco medo.

Percebo que deveria ter ignorado a situação, afinal nós não temos nada e não tenho o direito de interferir na sua vida. Fico a olhar fixamente para os seus olhos.

O Diego suspira e sai do local. Fico imóvel, sem saber porque razão reagi assim, talvez fosse apenas uma amiga, e mesmo que fosse mais do que isso. Acordo dos meus pensamentos e olho as horas, estou atrasada mais uma vez. Vou rapidamente para a aula.

Tento estar atenta na aula mas a minha mente só consegue pensar no ocorrido desta manhã e tenho mesmo de pedir perdão ao Diego. Mas como? Nem sei onde é o seu quarto. Talvez devesse mandar uma mensagem.

A nossa história (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora