O fim da tarde aquele dia
Implorava água morna, vento calmo
Que entrava sorrateiro pela janela da frente,
Silêncio do mundo e silêncio de gente.O fim da saudade aquele dia
Implorava abraço quente, riso frouxo
Que soltava também as amarras
Com barulho de música e farra.
O cair da noite aquele dia
Fazia as canções baterem na porta
Que, não se abria com medo dos riscos,
Fingia não ouvir: É timidez do toca-discos!
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Onde há ruínas e riquezas
PoésieOs versos aqui escritos referem-se aos vendavais e às calmarias que vive ou viveu o meu coração.