De noite...

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De noite, todas as noites eu me deito, todas as noites a mesma merda de sempre, não consigo pregar os olhos, dormir, me entregar sobre os braços de morfeu, bem existem muitos sinônimos para dormir, a ansiedade vem e então eu escrevo, parte do que se lê foi escrito em um desses momentos, o que será que se passa por minha cabeça? Eu realmente não sei. A ansiedade vem, o pânico de brinde, o desespero, ele existe, provo isso todas as noites assim que me deito e depois de algumas horas nos encarando acabamos por dormir juntos, aninhados um no outro "felizes", que bela cena.

De manhã eu acordo, o ânimo está estampado em minha face que incrível não? A casca pesada, por mais que vazia, estranho não? Cansada, com olheiras e olhos inchados, que peso seria este que a cada dia parece dobrar?
Mas ainda assim vamos seguir com nosso dia, afinal não podemos nos deixar abalar pelas "pequenas coisas", o que seriam essas pequenas coisas?
Seriam elas realmente pequenas?
Pequenas coisas também podem de ter o peso do mundo, casa um carrega dois ou mais mundos, até mesmo fardos que não lhe pertencem, a vida é estranha, a vida é água
Qual seria o peso dos mundos?
Coloco meus pés sobre o chão gelado, é uma sensação boa, boa mas agoniante, por que? Talvez eu seja capaz de explicar, talvez não, será que devo?
A existência humana é algo racional? Somos racionais?
A existência da vida é racional?
Para onde estou indo?
Escovo meus dentes e a ânsia vem, ânsia de que? Talvez seja da vida... talvez? Talvez!
Ainda assim nem eu mesma sei dizer, talvez seja apenas um refluxo passageiro.
E assim o dia começa...

Mundo FalsoOnde histórias criam vida. Descubra agora