Sete.

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Demorou quase trinta minutos, antes da guerra de comida começar a perder o ritmo, devido à uma mistura de ameaças dos professores e uma distinta falta de comida. Na bagunça que se seguiu, McGonagall parecia dividida entre uma raiva sem fim e um pouco de curiosidade em como um dos estudantes tinha enfeitiçado o creme para parecer estar pingando das estrelas, intercalando com olhares acusatórios para os dois marotos conscientes. Ainda assim, não importa o quanto ela tentasse, não havia nenhuma evidência direta que indicasse a culpa deles ('o que é malditamente bom, por que, pela primeira vez em nossas vidas, nós realmente não somos culpados!' 'Pads, gritar não irá nos ajudar'), então com um último olhar, McGonagall os mandou para a Ala Hospitalar, um Peter inconsciente os seguindo.

"Eh, ele vai ficar bem. Muitas tortas de caramelo na cabeça." Sirius disse, enquanto levitava o corpo de Peter pelos corredores vazios.

"Isso e uns catorze feitiços perdidos. Ele tem o nariz onde sua orelha deveria estar, Sirius."

"Um trabalho malditamente impressionante." Sirius sorriu para Remus, a falta de atenção fazendo o corpo de Peter flutuar da maneira errada, a cabeça batendo contra uma parede.

"Pads!"

"Oh, não se preocupe, não há nada para danificar lá dentro." Sirius sorriu, voltando a prestar atenção ao caminho que Peter estava fazendo. "Um ótimo trabalho com o creme nas estrelas, Moony."

"Obrigado, Padfoot." Remus sorriu, esticando a mão distraidamente e tirando um pedaço de bolo da testa do outro. Sirius pulou sob o toque, olhando para Remus com olhos arregalados, enquanto Remus lambia os pedaços de seus dedos.

"Você tinha um pouco de bolo..."

"Certo." Sirius murmurou, rapidamente evitando que Peter batesse em outra parede, antes de eles entrarem na Ala Hospitalar. Madame Pomfrey imediatamente se aproximou, examinando o maroto desacordado, enquanto fazia tantas perguntas quanto possível para os outros dois marotos do grupo. Depois de enchê-los de perguntas e se focar solenemente em Peter, Remus se sentou em uma das antigas cadeiras.

"Eu vou ficar por aqui. Você volta para o dormitório. Um Peter inconsciente pede a atenção de apenas um maroto." Remus sorriu, dispensando Sirius.

"Eu posso ficar com você, se você quiser.'

"Por favor, não." Pomfrey se intrometeu, movendo o nariz de Peter através de seu rosto. "A última coisa que eu preciso é Sirius Black na minha cola a noite toda..."

"Você tem Trato das Criaturas Mágicas amanhã cedo, não se preocupe com isso. Além do mais, você está coberto de comida." Remus respondeu sensivelmente, com um sorriso. Olhando para baixo, Sirius não podia negar a verdade.

"Suponho que sim. 'Noite, Moony. Madame Pomfrey, que sua noite seja tão doce quanto a senhora é." Sirius disse, pegando a mão dela e depositando um beijo suave, antes de sair do cômodo.

"Não pense que sua tolice irá me amolecer, Black!" ela falou para a forma dele, antes de olhar para sua mão com um sorriso carinhoso.

[...]

Remus fechou a porta d'Ala Hospitalar atrás de si o mais quietamente possível. Pomfrey tinha curado Peter o melhor que suas habilidades permitiam, mas parecia que ele precisava de duas noites na enfermaria para ter certeza de que tudo estava onde deveria estar.

O caminho até o Salão Comunal de Gryffindor foi tranqüilo. Perambulando pelo castelo, eventualmente ele alcançou o retrato da mulher gorda, e depois de murmurar a senha (sonhos de aboboras), ele entrou, o som de risadas o atingindo assim que ele entrou. Olhando instintivamente para onde James e Sirius geralmente sentavam, ele localizou o grupo de alegres estudantes, todos presos nas palavras de (um recentemente limpo) Sirius, e as interrupções ocasionais de James.

Apostas com J. Potter deviam ser recusadas  • wolfstar / jilyOnde histórias criam vida. Descubra agora