Delírio virtual

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"Japoneses começam a produzir robôs de companhia para pessoas solitárias".

A primeira vez que li essa notícia em um site jornalístico na web não deixei de dar uma risada singela, pensando que ideia ridícula,  quem precisaria disso ? Se eu estou sozinho, basta que eu vá na casa de um amigo, na igreja ou outro local, e converse, converse com meu amigo, com Deus. Mas depois de pensar direito, analisar a informação me deparei que não é sempre que vemos as pessoas conversando, antes os vemos presos ao corre corre do dia a dia e as tecnologias de comunicação, ou ainda isolados pela depressão que tanto afeta os indivíduos deste século.  Estamos abandonando algo essencial do ser humano, a companhia,  o convívio social, entende ?
Não é a toa que tem gente que se sente só, cansados de uma vida falsa na teia social que é a internet, vivendo ?  Não, existindo somente como conchas vazias que estão a procura de calor humano com seus iguais. As empresas enxergam esse solitarismo como lucro e agora estão planejando robôs que supram essa deficiência social/ sentimental. Talvez não seja possível comparar um robô a uma pessoa, baseado na carência fos típicos meirismos humanos mas quem sabe ? As pessoas tão frias de hoje que encontramos na esquina deixam tanto a desejar que até um robô faria um papel melhor se tivesse o software correto.
Talvez seja melhor virar esse quadro, buscar apoio humano, se interessar mais por quem está ao seu lado e claro, papear. Um debate saudável, uma troca de idéias, risos, emoções.
Bem, ou isso ou daqui a um futuro não tão distante podemos estar deixando esse espaço para uma androide humanificado com bom senso de humor...

Loucuras da vida modernaOnde histórias criam vida. Descubra agora