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Olá! Mais um capítulo para vocês, dessa vez eu demorei e sinto muito. OBRIGADA PELAS VISUALIZAÇÕES, COMENTÁRIOS E LIKES, VOCÊS  SÃO INCRÍVEIS, quero dizer também que eu vou revisar a fanfic, mas não vou mudar a história apenas o erros ortográficos que percebi agora (Acontece,né?). Estou pensando em fazer um trailer para a fic, o que acham?

Shivani's point of view.

Minha cabeça dói muito e não consigo abrir meus olhos o suficiente para ver o que está  acontecendo ao meu redor ou em que lugar eu estou.
Escuto a porta abrir e cerro meus olhos, mas minha vista não foca e vejo apenas alguns vultos.
Meu corpo está deitado em uma superfície macia que acredito ser uma maca de hospital.
- Já está tarde e você tem que ir para casa. - Uma voz feminina que não reconheço soa pelo ambiente.
- Ela vai ficar bem? - Dessa vez é uma voz masculina que fala.
- Sim, graças a você ela poderá voltar para casa amanhã. Se você não tivesse a salvado, ela provavelmente teria morrido. - Meu corpo gela e fica tenso com as palavras da mulher. - Ela vai ficar feliz em ver você aqui amanhã, dever ter muito a agradecer por ter  salvado a vida dela.
- Ninguém pode saber que eu estivesse aqui. - O homem diz e começo a sentir minha cabeça doer cada vez mais é então desmaio novamente. Aquilo foi a última coisa que ouvi, pois minha visão fica escura e apago logo em seguida.

                                  ***
- Meu Deus, ela está acordando, ela está acordando,Sina.
Pisco os olhos devagar e finalmente consigo ver a figura da garota de cabelos cacheados a minha frente, olho para o lado e avisto Sina e Noah sentados na poltrona ao lado da maca e o Taylor observando-me com um sorriso aliviado. Espera. Taylor? O que ele está fazendo aqui?
Impulsionou meu corpo, mas meus braços falham e eu gemo de dor.
- Você está louca? - Any grita comigo assim que tento levantar novamente.
- Eu vou chamar o médico. Vem, Noah. - Sina diz e puxa Noah para fora do quarto.
- Olá, Shiv. Fico feliz em vê-la bem, fiquei bastante preocupado. - Taylor finalmente pronuncia alguma coisa, Any bufa enquango ajeita as almofadas em minhas costas.
- Fico feliz em vê-lo também, Taylor. Você está aqui a muito tempo?
- Cheguei junto com suas amigas. - Ele responde sorridente. Então, ele que me salvou? Eu deveris agradece-lo.
- Obrigada! - Solto baixo e Taylor e Any me olham confusos. - Digo, por ter vindo até aqui e se preocupar comigo.
- Eu faria mais por você, princesa. 
- Ok, Taylor, obrigada pelo seu ato de generosidade, mas acho que a Shivani quer ficar com as amigas agora. - Any põe-se ereta e fala com um tom de deboche.
O garoto apenas concorda com a cabeça  e sorri fraco,ele anda até mim e deposita um beijo casto na minha cabeça. Ele vai até a porta e sai do quarto deixando-me sozinha com Any.
- O que foi isso, Any Gabrielly? - Pergunto apoiando minhas costas no travesseiro.
- Foi a irmã desse garoto que quase matou você, Shivani. Ela poderia ter machucado você com aquela prancha, seus pulmões encheram de água e seu cérebro ficou sem receber oxigênio por um tempo por causa da louca da irmã dele. - A brasileira me explica o que aconteceu e eu a olho espantada.
- Como? - Resmungo ainda sem acreditar.
- Você não sabia que ele tem uma irmã? O nome dela é Stella e de acordo com Noah e Josh ela é ex-namorada do May. Ela jura que foi um acidente, mas eu não confio nela, não confio.
- Então, Taylor sentiu culpa e me trouxe para o hospital e ficou aqui o tempo todo.- Murmuro desapontada e surpresa com toda a situação. A irmã de Taylor havia tentando me afogar, mas por qual motivo?
- O que? Não! Quem trouxe você aqui foi o... - Any é interrompida pelo barulho da porta sendo aberta e uma Sina agitada passar por ela. acompanhada por um cara negro e alto.
- Voltei! - Ela grita.
- Como está se sentindo, senhorita Paliwal? - O homem aproxima-se com o seu estetoscópio verde em mãos.
- Fraca, meu corpo está dolorido e minha cabeça também.
- Vou verificar sua respiração, tudo bem? - Assinto e ele coloca objeto gélido em contato com a pele do meu peito e das costas. - Seu pulmão estava com água, mas agora não escuto nada, isso é muito bom. Vou receitar alguns remédios para você e caso sinta dificuldade em respirar volte imediatamente ao hospital.
- Obrigada, doutor. - Digo e ele me dá um sorriso simpático.
- Seu namorado ficou preocupado, mocinha.
- O que? Taylor não é meu namorado. - Gargalhei.
- É, Shiv... Precisamos conversar quando você estiver melhor. - Sina põe sua mão sob a minha e faz um carinho. - Não é do Taylor que ele se refere.
- Obrigada de novo, doutor. - Agora Any diz e pega a receita médica.
O homem sorri e sai do quarto, olho para minhas amigas confusas.
- O que está acontecendo? - Pergunto confusa. - O que vocês duas tanto me escondem?
- Quando chegarmos em casa. - Sina lembra e senta na poltrona.

                               ***
A volta para casa foi um completo silêncio, Sina e Any estavam apreensivas durante o caminho todo e o silêncio só era quebrado quando uma das duas perguntava se eu estava me sentindo bem.
Agora estou no meu quarto, deitada na minha cama encarando a alemã e  a brasileira esperando que as duas me contarem o que aconteceu.
- Então... - Quebro o silêncio e Sina suspira forte.
- Shiv, tudo aconteceu muito rápido, eu e a Any tínhamos acabado de fazer nossas manobras quando Stella surgiu e colocou a prancha em sua direção. A onda que você pegou era bem grande e perigosa para que alguém pudesse se aproximar. - Sina senta ao meu lado na cama e eu coloco minha cabeça seu ombro, Any senta do outro lado e me abraça dando um beijo no meu ombro.
- Foi então que ele surgiu. - Any resmunga mais para ela do que para mim.
- Quem? - Questiono.
- O líder dos free-surfers. Bailey May. Ele arriscou a vida para salvar a sua, Shiv. Levou você até a areia, mas seu corpo não estava respondo e ele correu para o hospital e ficou com você até um pouco antes de acordar. -A loira continua e eu deixo a boca entreaberta. Então eu agradeci a pessoa errada, era Bailey. Todo o tempo foi Bailey. A voz masculina no quarto e a figura desconhecida que minha visão não conseguia focar. Era ele.
- Ele pediu para não contarmos para você, mas entramos em um acordo que você deveria saber sim.
- Claro, com toda a certeza. - Afirmo e levanto da cama de repente assustando as garotas.
Meu celular começa a tocar e eu observo o visor. Mãe. Atendo rapidamente a chamada de vídeo.

Little Shiv, você está bem? - Minha mãe grita quando sua imagem aparece na tela do meu celular. - Eu sabia que era uma ideia louca deixar você surfar e ir para Los Angeles.
- Mãe, calma. Eu estou bem, cheguei faz algumas horas do hospital, Any e Sina estão me ajudando.
- Obrigada por cuidar da nossa Little Shiv,meninas. - Meus pais falam juntos.
As garotas sorriem e sussurram um "Vou deixar vocês conversarem" e saem do meu quarto.
- Pedi muito para os Deuses que ficasse bem, Shivani. Meu coração está mais calmo agora.
- Estou bem, prometo.
- Não esqueça que sua estadia ai durará por apenas 3 meses.
- Não tem um dia que você não me lembre disso, mãe.
-E a propósito, fale ao rapaz que lhe salvou que sou grata.

Bailey. Preciso falar com ele. Mas não sei onde ele mora ou seu número. Olho para a cama e vejo o celular cinza de Sina, me despeço da minha mãe e pego o objeto procurando o contato do amigo de Bailey que acompanhava Sina no hospital. Digito Noah e o contato do garoto aparece ao lado de um coração, sorri ao ver aquilo. Parece que Any e eu não somos a únicas a esconder algo.

"Olá, Noah. É a Shivani. Você poderia me mandar o endereço do May?"

"Claro, little Shiv. (Localização)."

Desço as escadas enquanto coloco o endereço no aplicativo de táxi e vejo as meninas assistindo televisão.

- Vai sair, Shiv? Você está de repouso. - Any reclama levantando do sofá.
- Vou agradecer, volto cedo, eu prometo.
Fecho a porta e entro no carro.
O motorista segue a viagem em silêncio e eu apenas observo as luzes e a praia da cidade por alguns minutos.
Até o automóvel parar em frente a uma típica casa de praia californiana.
Ando até a porta da casa e todo a campainha. Meu estômago revira e minhas mãos começam a gelar.
Começo a pensar o que eu realmente estava fazendo ali e o que iria falar para ele. Droga, quero desistir.
O barulho da porta me faz despertar novamente e encaro o homem a minha frente.
- Shivani? - May pergunta surpreso. - O que faz aqui?
Engulo a seco e respiro fundo, minhas mãos agarram seu rosto e o aproximo do meu, rapidamente selo seus lábios em um beijo suave.
May se surpreende, mas segundos depois seus olhos fecham e sua mãe vai para minha nuca. Separo nosso lábios e olho no fundo de seus olhos.
- Obrigada! - Sussurro para ele dando um sorriso sincero.
E mais uma vez, eu, Shivani Paliwal beijo meu rival de campeonato,Bailey May.

WAVESWhere stories live. Discover now