{Parte 4 - Final}

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Dia 25 de dezembro.

Noite de natal.

Ambos os rapazes permanecerem ainda juntos para observar a chuva de fogos, também ouvindo a comemoração alheia que era regada de sorrisos embriagados e abraços calorosos. A época natalina sempre seria familiar e muito agradável, mesmo que eles passassem sozinhos em suas casas ou na companhia de amigos e vizinhos. Alguns moradores continuaram reunidos no salão, aproveitando a ceia que foi continuamente servida, outros decidiram caminhar por perto da área de recreação, próximos da piscina ou dos campos ao ar livre.

Mesmo que Louis e Harry fossem de fato dois desconhecidos, vizinhos de condômino apenas, eles não conseguiram se afastar em nenhum momento que sucedeu os fogos, mantendo corpos conectados ao relento, apenas aproveitando aqueles minutos quase íntimos.

Eram desconhecidos, mas não estranhos um para o outro. Era novo e diferente.

Eles tinham diversos motivos para achar aquela aproximação desnecessária ou errada. Entretanto, para eles, parecia tão certo. Estarem unidos em um dia como aquele, de afeto e confidências, trocando carícias sob o luar, que banhava a pele dos dois rapazes, acompanhando-os com um céu estrelado.

— Será que, — Harry começou, chamando a atenção de Louis para si, que mais uma vez se viu afundando nas profundezas esverdeadas de seus olhos. ―nós podemos ir para a sua casa? A noite está só começando...

Mesmo com as bochechas coradas por uma mínima parcela de vergonha e um olhar que fingia inocência, sua respiração quente bateu no pescoço exposto de Louis à medida que ele passava seu nariz levemente pela área perfumada e atrativa, distribuindo beijos molhados e mordidas; somente isso bastou para que Tomlinson ficasse ainda mais excitado.

Harry era excitante por si só, não havia desculpas.

— Você não precisa pedir duas vezes, doce. — o advogado pegou a mão do rapaz, que sorriu aberto, mostrando suas covinhas e entrelaçando seus dedos gélidos pelo frio da noite e pela ansiedade. Assim como Louis, Harry também tinha ido caminhando até o salão, então andando apressadamente pelas curtas ruas do condomínio, logo eles chegaram na casa nova do advogado, que em questão de segundos destrancou a porta e puxou o jovem para dentro. Louis colou seus corpos e ofegos foram ouvidos.

O baque alto das costas largas de Harry contra a parede ecoou por todos os cômodos da casa, junto de seus gemidos que agora eram impossíveis de se controlar, não quando Louis mordia e sugava seu pescoço com convicção. Suas mãos tiraram o blazer do rapaz, que fez o mesmo com o seu, logo retirando a camisa vermelha que ele usava, afobado e faminto.

Uma mão de Louis apertou a cintura curvilínea de Styles, enquanto a outra foi em direção aos seus mamilos eriçados, que clamavam por uma devida atenção. Sua camisa de botões era levemente transparente, então o advogado se deliciou com as nuances das tatuagens negras em contraste com o tecido macio e com o rosado de seus mamilos. Harry juntou seus lábios novamente, em um beijo desesperado e cheio de desejo, sentindo seu membro fisgar ao ter seu ponto sensível estimulado tão avidamente, como Louis fazia.

Ele apertou um mamilo, o torcendo levemente, fazendo o rapaz sufocar um gemido alto em sua garganta.

― Oh Harry, eu não quero que você se contenha. Eu sei muito bem o quanto você quer gemer, em alto e bom tom. Você não sabe o quanto eu pensei em te foder pelos cômodos dessa casa, estreia-los com estilo. ― sussurrou no ouvido do maior quando suas bocas se separaram, só para que ele gemesse alto, se deliciando do contato. ― Você gosta quando eu te toco assim? Com força e brutalidade?

Como Harry não foi capaz de responder, sentindo sua cintura ser esmagada contra as mãos fortes, seus cabelos longos foram puxados sem delicadeza alguma. Louis o fez o encarar, de olhos bem abertos e ele queria respostas.

how fast the night changes . lsOnde histórias criam vida. Descubra agora