how fast the night changes . ls

{Parte 1}

Oioi! Tudo certo? Eu espero muitíssimo que sim :) Vou deixar alguns pequenos avisos antes de iniciarem, eu juro que é rápido!

Essa é uma one shot Larry, mas que para não ficar muito longa e desgastante eu dividi em 4 partes, tornando-a assim, uma short fic.

Terá um smut no última parte com o Louis sendo o ativo. Possui cenas envolvendo comportamentos e acessórios de BDSM, então se não gosta, por favor não leia.

Boa leitura, votem e comentem se acharem necessários e aproveitem!
 

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Mais uma caixa de papelão jazia espalhada pela sala de estar, junto de diversos outros pacotes, todos com algum pertence diferente. Louis mal conseguia contá-las nos dedos de suas mãos, olhando com clara preguiça para cada uma delas. Mudanças são estressantes, entediantes e extremamente cansativas; era por causa de fatores assim e entre outros motivos que o advogado odiava se mudar ou sair de sua rotina.

Com o passar de seus 29 anos, quase 30, Louis trabalhava ativamente como advogado penal e precisava expandir seus contatos e clientes em um país novo, não aguentando mais viajar de uma ponta para outra atrás de tribunais e afins; sair da Inglaterra foi decisivo para sua carreira, tendo total apoio da agência de advocacia onde exercia, então uniu o útil ao agradável, gostando do sol e calor que fazia em Los Angeles, mesmo em época de Natal. Achar uma boa casa, que encaixasse em seus gostos foi difícil, e ele pagou caro por aquilo, mas ele havia encontrado uma residência com um alto padrão em um vasto condomínio, sendo o suficiente para um novo começo.

Deixou a pequena caixa marrom que segurava perto da escada que levava para o segundo andar, lendo o nome de 'Clifford' escrito em letras tortas e pretas. Seu cachorro corria no jardim de trás da casa, conhecendo o ambiente novo enquanto perseguia borboletas e abelhas, deixando a bagunça na sala para seu dono arrumar. Louis comprou uma casa grande especialmente para que o bicho pudesse correr por aí, e no seu antigo apartamento isto não era possível.

O rapaz sempre conviveu com a casa cheia, tendo uma família grande e inseparável, mas assim que se formou na faculdade deixou o nicho familiar para procurar sua própria paz, com liberdade e espaço o suficiente para seus próprios problemas. Então, ali, encarando cada metro quadrado, sorriu satisfeito, pois mesmo solteiro, sem filhos ou parceiros, ele se sentia bem.

O caminhão de mudanças já havia partido e toda a arrumação ficou por sua própria conta. A casa estava mobilhada apenas com armários e camas, então até o sofá ele teve que trazer consigo, junto de colchões, alguns eletrodomésticos e a sua televisão. Os maiores objetos estavam no lugar, e agora, ele ajeitava seus pertences em cada canto respectivo.

Estava prestes a subir com uma caixa que tinha escrito em uma das faces 'Banheiro' quando ouviu uma batida na porta, em seguida do som agudo da campainha. Louis ficou confuso; acabou de se mudar, sem conhecer ninguém no condomínio, muito menos na cidade, então quem seria? Deixou os objetos no primeiro degrau e seguiu até a entrada, desviando de caixas no caminho.

Quando abriu a porta de madeira, viu um rapaz de cabelos compridos cor caramelo com delicados cachos em suas pontas, olhos de um verde vivo e entusiasmado, com um lindo sorriso branco, brilhante e simpático. Ele usava uma calça jeans escura, botas marrons e um suéter vermelho de natal. O sol queimava as costas de quem ousasse sair para caminhar, derramando suor pelo corpo das pessoas, então de modo rápido e quase automático Louis franziu seu nariz e sua expressão. O sujeito não podia estar em sã consciência usado aquilo em um tempo como aquele.