Capítulo 9

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{Ian}

Depois de eu ter chupado o pau do Ramon eu agi o mais normal possível e como eu sou um excelente ator (modéstia à parte) não foi muito difícil.

À noite eu não me apeteceu sair e por isso eu fiquei por casa.

No dia seguinte eu acabei por ir até à discoteca e sai de lá acompanho por um tipo bem bonito por sinal.

No domingo eu acabei por ir às compras com uma amiga que já não via há algum tempo.

Na segunda quando as aulas acabaram eu fui para a biblioteca adiantar um trabalho que tinha para fazer.

Quando sai da biblioteca já era um pouco tarde.

Eu estava a andar para a saída da escola, mas por acaso acabei por passar pela quadra de futebol e vi que as luzes ainda estavam ligadas.

Na minha escola há dois campos de futebol um ao ar livre e outro que é onde são as aulas de educação física.

Quando me aproximei da quadra de futebol eu vi o Ramon a treinar.

Então eu andei até à quadra e sentei-me nas arquibancadas e fiquei a ver o Ramon treinar.

Ele estava a treinar quando caiu e eu não sei porque, mas eu fiquei preocupado e resolvi ir até ele.

Eu realmente não estava a pensar em usar os meus poderes mágicos na frente dele muito menos nele, mas resolvi ajuda-lo.

Depois de o Ramon ir para o balneário eu sentei-me nas arquibancadas e fiquei à espera dele.

Quando o Ramon voltou (já com outra roupa vestida) nós fomos para o estacionamento da escola e entramos no seu carro.

- Então vais contar-me o que és ou não? – perguntou-lhe o Ramon enquanto conduzia na direção da minha casa.

- Eu sou um feiticeiro. – respondi-lhe sem desviar os olhos da janela.

- Feiticeiro? – perguntou-me o Ramon.

- Sim. Sabes o que é? – perguntei-lhe.

- Mais ou menos, eu já ouvi algumas coisas a respeito, mas não pensei que os feiticeiros existissem mesmo. – disse-me o Ramon.

- Agora sabes, só não contes a ninguém. – disse-lhe.

- Claro. Como se eu fosse contar a alguém. Se eu contar vão mas é pensar que eu sou doido. – disse-me o Ramon.

Nós fomos o resto do caminho até há minha casa a falar e quando chegamos à frente da minha casa o Ramon parou o carro.

- Até amanhã. – disse-lhe e depois dei-lhe um beijo na cara.

Depois eu sai do carro antes que o Ramon disse-se alguma coisa.

O resto da semana passou normalmente e no fim-de-semana eu resolvi ir ver a minha mãe já que há algum tempo que não a via.

Eu só não esperava encontrar lá a Vanessa, a minha priminha que eu tanto amo (sintam a ironia).

Eu tive de passar o fim-de-semana inteiro a atorar a Vanessa e a ouvi-la falar do meu pai.

A Vanessa tem a mesma idade que eu, mas desde criança que nós não nos damos bem.

Desde pequenos que os pais da Vanessa não lhe dão atenção nenhuma e por isso desde pequena que ela passava o tempo cá em casa.

Na frente da minha mãe ela é um anjinho, mas por trás ela é um verdadeiro demónio.

A minha mãe não sabe como a Vanessa realmente é.

No domingo à tarde eu e a Milu voltamos para casa.

Nós chegamos a casa rento à noite.

Eu comi alguma coisa rápida e subi para o meu quarto.

Depois eu tomei um banho, vesti-me e deitei-me na minha cama.

Eu estava tão cansado que não demorou muito até eu adormecer.

Naquela noite talvez por causa do stress eu voltei a ter pesadelos que já à algum tempo que não tinha.

Na segunda as aulas passaram normalmente e quando acabaram eu fui direto para casa.

A Sónia e o Fernando ainda me convidaram para ir lanchar com eles ao um café mas eu não quis.

Eu comi alguma coisa e subi para o meu quarto.

Quando entrei no meu quarto eu troquei de roupa e me deitei na minha cama e depois eu marquei o número do Alec no meu telemóvel.

Chamada on

- Alô? – perguntou o Alec.

Pelos vistos ele atendeu sem ver quem era.

- Olá Alec. – disse-lhe.

- Ian? Não estava à espera de uma chamada tua. – disse-me o Alec.

- Cálculo, mas se não for eu a ligar-te tu também não me ligas. – disse-lhe.

- Desculpa, mas eu tenho estado muito ocupado com o trabalho, mas porque me estás a ligar a esta hora. Aconteceu alguma coisa? – perguntou-me o Alec.

- Eu só estou com saudades tuas. – disse-lhe sentido as lágrimas formarem-se nos meus olhos.

- Eu sei amor. Eu também tenho saudades tuas. – disse-me o Alec.

- Quando é que me vem visitar? – perguntei-lhe sentido a minha voz falhar por causa do choro.

-É princípio eu vou ai daqui a uns dias. – disse-me o Alec.

- Asserio? – perguntei-lhe um pouco mais animada.

- Sim. Eu vou ai a trabalho. – respondeu-me o Alec.

Eu estive mais algum tempo a falar com o Alec a por a conversa em dia já que já à algum tempo que eu não o via.

- Ian, eu agora preciso de desligar, porque tenho uma reunião agora. – disse-me o Alec ao fim de algum tempo.

- Ok. – disse-lhe.

- Falamos depois. Não te esqueças que te amo. – disse-me o Alec.

- Também te amo. Não te esqueças de me vires visitar. Estou à tua espera. – disse-lhe e depois desliguei a chamada.

Chamada off

Para muitos a palavra amor pode se referir só a uma forma romântica, mas para mim e para o Alec é só uma forma carinhosa com que ele me trata.

O Modelo e o EstudanteOnde histórias criam vida. Descubra agora