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Te observo pensar, escrever, sorrir, conversar desde talvez alguns meses. A cada passada que você dá é a entrega da aquarela a uma alma sem cor. A cada respiração sua, é como se roubasse todo o ar do mundo só para si mesmo. A cada risada é como se aprendesse e reaprendesse que os motivos são felizes e verdadeiros. A cada escrita feita, é como um monumento grego talhado na história. A cada fala, é como se fosse o necessário de tudo. Você talvez seja oito ou oitenta, cinco ou cinquenta, arte ou não arte. Talvez seja tão intenso quanto o mar. Ou seja tão leve e destrutivo como o vento. Ou tão bonito como a primavera no meio do ano. O mais encantador talvez seja esse mistério todo, o seu lado que talvez ninguém conheça, e talvez eu mesma esteja disposta a te conhecer.

My memoriesOnde histórias criam vida. Descubra agora