Encontros

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    As criaturas do Éden se espalharam pela face da terra, inclusive os decedentes de Adão e Eva. Já não era necessário que os anjos cuidassem daquele lugar, então voltaram para céu. Menos Aziraphale que quis porque quis permanecer na terra com a desculpa de que iria dar informações sobre as condições que aquele lugar apresentava.

    Ao passar dos anos as asas de alguns demônios voltou a crescer, mas agora eram tão negras como o carvão usado na brasa. Só que eles as escondiam assim como os anjos.

    Crowley adorava ir até a Galiléia para beber um pouco, mas esse não era o único motivo, ele sabia que o anjinho estaria por lá provando algumas comidas estrangeiras. O engraçado é que Aziraphale sabia que Crowley estaria por lá para se embebedar.
  
     Aziraphale estava sentado provando um peixe fresquinho que tinha acabado de sair do forno e Crowley sentou-se ao seu lado para conversar. Era sempre isso. No começo Aziraphale não queria nenhuma conversar com aquele demônio atraente, porque ele havia feito a maior confusão no jardim, mas ele logo percebeu que ele era um demônio (óbvio), era aquilo que ele fazia.
   
    Crowley não admitia para si mesmo que estava apaixonado pelo anjo e que foi essa paixão que causará sua queda. Agora ele torcia para nenhum dos camaradas demônios descobrirem sobre esses encontros com Aziraphale.

     O anjo pensava por qual motivo aquele outro indivíduo estava te olhando estranho com aquele olhos amarelados. Mau sabia ele que aquilo se chamava paixão.

Que inocente...

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