Passou-se cerca de uma semana que o terror havia se instalado em todos pela morte iminente. A causa seria por uma caçada, cujos poucos sabiam sobre o alvo dos insanos saqueadores. Só tinham conhecimento que o que tinham em seu caminho, eles passariam por cima sem aviso prévio.
Kagome estava a caminho de volta para aldeia junto a Rin, com as ervas das plantações de Jinenji. Ambas conversavam animadamente, enquanto eram levadas em uma grande carruagem sendo guiada por cavalos que aparentavam serem seres "normais", porém tinham raciocínio relativo ao dos humanos. Eram fortes youkais. Servos do daiyoukai, Sesshoumaru.
— Kagome-sama, nós poderíamos parar um pouquinho? Eu estou com fome, vamos pegar frutas de umas árvores. — Perguntou a jovem Rin, de dezesseis anos, à medida que prendia uma mecha de seu cabelo no alto de sua cabeça em seu penteado costumeiro.
Kagome lhe sorriu amável, ruborizou quando sua barriga roncou e Rin deu uma risada escandalosa.
Repentinamente a carruagem deu um tranco, o que levou os corpos das duas baterem contra a parede de madeira à frente. Antes de Rin por sua cabeça para fora, para perguntar o que houve aos cavalos, eles já se viraram bruscamente e se colocaram a correr no sentido oposto.
— Mas o que está havendo a...? — Kagome parou de falar no instante em que escorreu a porta lateral para ver lá fora.
Teve uma surpresa.
Uma surpresa nada agradável.
O miasma pesado vinha contaminando o céu e junto a ele uma onda de milhares de youkais de todas as formas.
Rin se colocou atrás de Kagome e arregalou os olhos ao vê-los se aproximando.
— Então são esses youkais que estão invadindo as aldeias?
Kagome só olhou para Rin como resposta e em seguida correu a porta.
Disse simplesmente:
— Segure-se firme, Rin-chan!
E gritou um comando para que os cavalos disparassem mais rápido.
Mais um corpo desabava entre os outros dez. InuYasha guarda sua espada em sua bainha, mirando os youkais mortos por ele e pelos gêmeos que se auto intitulavam como seus servos. Ele já estava a se acostumar com esta ideia.
Depois da conversa que teve com Sango, ela lhe explicou que seria bom para ele obter seus aliados de luta, além do Miroku, seu marido. Afinal Kagome lhe ensinou a lidar com os demais.
"Não é necessário que construa um castelo. Na verdade, por favor, não construa." Os dois deram uma curta risada quando Sango disse isso. "Não que eu não queira que você e Kagome progridam, mas com certeza vocês teriam que morar longe da gente e ainda viveriam com vários youkais estranhos e eu como taijiya...".
"... acabaria tentando matar alguns deles?"
"Eu só ia dizer que teríamos uma antipatia, porque poderia até ter matado parentes deles na minha juventude, mas se você acha que seria tão radicalizado... melhor evitar, não é mesmo?" Ele não pôde evitar rir e soltar o costumeiro "keh".
É sempre bom ouvir a opinião de seus companheiros. Sango estava certa. Ela, por ser filha do senhor feudal, lutou sempre com todos seus amigos, vizinhos, e entre outros. Era quem mais poderia lhe explicar como seria bom se ele tivesse aliados.
Certamente seria muito mais prático para o trabalho e Miroku agradeceria por terminarem as tarefas mais rápido sem muito esforço.
Mesmo que nesses últimos anos se tornou algo tão simples, seu amigo ficaria ainda mais contente por voltar mais cedo para casa e sua família. Assim como ele mesmo ficaria mais agradecido ao chegar em casa e se aninhar nos braços de sua Kagome. A mulher que ficava em seus pensamentos inundados de preocupações.
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Pesadelo Branco
FanfictionApós a morte do youkai aranha, Naraku, a história de InuYasha chegou há muitos ouvidos, cruzando fronteiras. E quando souberam que o temível e falecido Naraku, na verdade era um hanyou, os youkais perceberam que hanyous representam perigo eminente...