III. Taijiya e as humanas dos cães

74 7 47
                                    

Os cavalos conseguiram despistar a nuvem de youkais, e agora já encontraram outra rota para retornarem à aldeia de humanos que a jovem Rin vivia.

Quando aos poucos iam sentido a grande quantidade de youki e cheiro de sangue humano, foram diminuídos a velocidade, já pensando em levar a humana para outro lugar, mas a sacerdotisa lhes berrou para prosseguirem.

— Rin, diga pra eles irem para aldeia.

A garota ficou confusa:

— Mas eles já estão indo, e você já man...

Kagome a interrompeu:

— Mas não são meus cavalos, são de Sesshoumaru! E estão preocupados com sua segurança. Se a aldeia estiver sendo atacada, eles vão desviar por sua causa. Diga a eles para prosseguirem! Os ordenem!

Foi o que Rin fez. Rapidamente apertaram o passo de maneira sobrenatural.

Kagome já preparou seu arco-e-flecha e correu a porta. Havia mandando um sinalizador para Miroku e os outros, para saberem que ela estava indo à aldeia.

Quando estavam chegando próximo, subitamente, os cavalos pararam.

Rapidamente Kagome sentiu a presença de um grande youki e quando deu por si, havia uma mão com enormes garras que puxava os cabelos longos de Rin pela janela.

— Essa humana cheira a cachorro imundo!

— Me larga! — Gritava a Rin.

— Oh, vamos levá-la! Acho que é de um deles!

Percebendo que havia youkais no telhado da carroça, Kagome apontou para cima de sua flecha e disparou, ouviu um gemido. Disparou novamente, e a mão que puxava o cabelo de Rin a soltou. Caiu um corpo de um deles no chão.

Os cavalos voltaram a galopar, fazendo uma curva brusca e derrubado propositalmente o corpo do outro que ainda estava no telhado.

As duas olharam pelas janelas e perceberam que eram dois youkais felinos.

— O que acabou de acontecer, Kagome-sama?

— Eu não sei dizer, só acho que são dois a menos.

Ficou irritada consigo mesma por ter deixado a espada que tinha ganhado em casa.

— Não seria melhor se formos em cima dos cavalos?

— Não, Rin. — Fechou seus olhos e começou a se concentrar. Faria uma barreira como Miroku a ensinou, envolvendo os cavalos até as costas da carroça. — Assim ficará mais fácil.

Quando rapidamente a barreira se estabeleceu, Rin, que olhava pela janela, viu mais à frente outros youkais nekos que se divertiam perseguindo uma mulher humana sobre um cavalo, carregando seu filho nos braços.

— Rin, pra onde você vai?

Ela correu a porta e gritou aos youkais, xingando de coisas que Kagome nem sabia que aquela pequena – de dezesseis anos – seria capaz.

Irritados, alguns dos youkais correram em sua direção e foram repelidos pela barreira que os eletrocutaram e os lançaram longe.

— Pelos céus, sejam mais rápidos, cavalos!

E em poucos instantes já estavam ao lado da moça.

Rin estendeu os braços pedindo para mulher pular para dentro. Primeiro ela lhe entregou o filho, que Rin foi tentar entregar o bebê a Kagome, porém a miko não aceitou, o que a jovem estranhou. Mas logo entendeu quando Kagome já mirava no youkai. Quando ele percebeu, foi tentar se esconder atrás da humana, mas a flecha acertou-lhe o meio da testa.

Pesadelo BrancoOnde histórias criam vida. Descubra agora