VI. Daihanyou e Daiyoukai

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Bem, essa fanfic foi feita baseada em fanarts de outras fics teorizando como seria um daihanyou, se InuYasha poderia um dia vir a ter a forma canina, então aqui tem mais informações sobre isso no caso, com uma teoria que escrevi.

Espero que gostem e comentem

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Shippou estava voltando do seu treinamento como kitsune para a aldeia. Sobrevoava pelo local, não mais na forma de esfera rosa gigante, mas na sua forma animalística como raposa de pelos ruivos alaranjados e olhos verdes atentos. Se movimentando de maneira astuta com suas quatro patas saltando pelos galhos de árvore para ter impulso e levantar voo.

Aprendeu a ficar naquela forma mais rápido do que seus companheiros de curso. Era um prodígio, daria orgulho ao seu falecido pai. Finalmente conseguiu ficar daquele modo como seu pai ficava, algo que só kitsunes mais velhas e sábias conseguiam.

Se surpreendeu ao ver os aldeões recolhendo restos de algumas casas que foram destruídas. O cheiro de sangue humano e youkai invadiu suas narinas, não era fresco, era seco, porém nem tanto. O que aconteceu foi provavelmente ontem.

Alguns gemidos de dor vindo de feridos e doentes nas cabanas. Pousou num telhado para compreender melhor, soube que houve uma batalha entre youkais ali e que contaram com a proteção dos sacerdotes.

Preocupado, saltou do telhado e se pôs a voar para ver seus amigos.

Em sua forma de jovem rapaz raposa, correu a porta de madeira com folha de papel de arroz da cabana em que Kaede pessoalmente cuidava dos feridos. Lá estava Kagome deitada em um futon, Miroku no outro e Sango ajoelhada na frente de ambos, torcendo a água da toalha quente para colocar na testa do marido que dormia.

— Kagome, procure descansar. — Lhe aconselhou a amiga.

— Shippou-chan. — Se animou, fez menção em se levantar, mas sentiu uma fisgada de dor e voltou a deitar.

Sango a repreendeu:

— Meu Deus, Kagome, como é teimosa.

A miko deu um sorriso amarelo como desculpa.

Shippou logo se sentou próximo dela, confuso:

— Mas o que aconteceu, Kagome? Com Miroku? E o idiota do InuYasha?

O semblante da miko entristeceu e de Sango também. Suspirou:

— Miroku está cansado, assim como Kagome. A diferença é que agora ele se sente relaxado para descansar porque eu e as crianças estamos bem, só tive esse pequeno corte. — Apontou para a ferida na testa que levou pontos. — Com a ajuda da Rin ele cuidou disso, mesmo eu negando e quando terminou desmaiou de cansaço. Já Kagome...

— InuYasha está em nossa casa. Estou tão preocupada...

— Mas por que não está com você, Kagome?

— Longa história, Shippou-chan, longa história...

Kagome teve que tomar remédios desagradáveis com mistura de ervas e partes de youkai, para acelerar a calcificação de seus ossos da costela, o que já acelerou a cicatrização do ferimento de seu braço. Tinha a ataduras para a ajudar. Deveria fazer o mínimo de esforço, mas prosseguia irritada, aflita. Queria estar ao lado do seu homem naquele momento.

Mas na noite anterior o hanyou tinha passado por algo que não tinha experimentado antes.

Ainda podia lembrar-se da sensação da adrenalina lhe consumindo, da vontade de exterminar aqueles demônios e o que viesse pela frente. Seus olhos queimando com mais intensidade, suas presas crescendo ao ponto de não caberem em sua boca. Entretanto, mantendo o pensamento em relação aos que deveriam proteger dentro daquele feudo, o cheiro dos humanos que conhecia a distância.

Pesadelo BrancoOnde histórias criam vida. Descubra agora