Como marinheiro

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Marinheiro solitário

Por vocês tempos me ausento

Aos que importo talvez não valha

Velejo em mar de pensamento

Dessa vez acho que não há falha!


Difíceis noites no aposento

Afoga lento a embarcação

Em puto mar busco por vento

Que me guie à Superação.


Na Ilha Superação

As Andorinhas voltaram!

O mar enraivece novamente,

As ondas, trazem dor que sente

Para aqueles que amaram.


Mas sofro sem vitimismo!

E não mais inimigo,

Chamo ao Abismo

Como chamo ao amigo,


Pois desse amor que eu sofria

Fiz dele não mais que empatia.

Depois de anos tendo mentido


Me encontro longe dessa guerra,

Como todo marinheiro perdido

Quando avista às margens de

                                                      [sua terra.

Poemas: sobre o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora