𝓞 𝓪𝓬𝓪𝓼𝓸 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓫𝓸𝓷𝓲𝓽𝓸

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Oi, gente! ❤️ Olha quem resolveu aparecer depois de séculos >< A sem vergonha aqui, eu mesma :/

Só queria me desculpar profundamente pela demora :( Andei absolutamente afastada das fanfics em geral, o ano passado inteiro. Estava terminando o ensino médio e precisava me focar, porém, agora estou um pouco mais relaxada e voltei pra atualizar. Aliás, este capítulo se encontrava disponível no Spirit desde o ano retrasado, só vim igualar as coisas aqui >< Mas não vou mais sumir, juro. O capítulo já está até na metade, inclusive.

Amo vocês, espero que me perdoem e chorem com esse Jikook cheiroso e sofrido. Até mais! ❤️


[...]


"O céu de Seul sempre foi o mais bonito."

Jimin relembrou, pela milésima vez, somente naquele dia, do quanto era gostoso e refrescante sair para passear no verão de Seul. Faziam anos que ele não sentia aquela brisa fresca — mesmo com o sol se mostrando bem vivo e presente —, lhe sacudindo as roupas e fazendo os cabelos se desgrenharem. Faziam anos. A última vez em que ele esteve ali e pisou naquele solo, era inverno, um inverno tão frio e vazio quanto seu coração, da última vez em que olhou aquela imagem e deixou sua terra natal. Se fechasse os olhos e inspirasse fundo, ele ainda podia sentir os dedos longos de Hoseok apertando e machucando a delicada pele de seu punho. Estremeceu o corpo, ligeiramente, enquanto fechava fortemente os olhos.

Ele odiava lembrar daqueles momentos ruins e impossíveis de serem apagados, porque ele só queria lembrar dos momentos bons. Daqueles mesmo, em que passou agarradinho com Jeongguk embaixo dos grossos edredons de sua cama. Das horas em que passaram se beijando incansavelmente, entre sussurros doces e apaixonados — e até mesmo das vezes em que somente discutiam, porque Jimin queria assistir um filme de romance enquanto Jeongguk de comédia. Sempre terminavam rolando pelo sofá ou tapete da sala, aos beijos, porque aquela era a especialidade deles: se amarem. Como se o amanhã não existisse.

"Eu amo você."

Deus... por que aquela droga ainda doía tanto?

— Papai? — a vozinha doce de Joohyun o tirou de seus pensamentos. Virou-se para a filha, enquanto sorria docemente, pondo um fio de cabelo negro para trás, que havia escapado das belas marias-chiquinhas que ele demorou alguns belos minutinhos para fazer. — A gente já vai chegar? Eu tô com fominha...

— Você sempre vive com fome, Joo — Jihyun comentou, enquanto esticava o pescoço para Jimin vê-lo também. — Pai, eu quero brincar, aqui não tem brinquedos — reclamou, enquanto choramingava, e o moreno suspirou, enquanto sorria de leve.

Tão reclamões quanto Jeongguk.

— A gente já está chegando, crianças. O padrinho de vocês pediu para que se comportassem, porque só então terão a surpresa que ele está preparando. — Dois pares de olhos negros o fitaram interessados, e o mais velho riu, chocado de como suas crianças eram sagazes e interesseiras. — Espertinhos.

— O que será que ele está fazendo, papai? — Joohyun questionou, olhando-o com aquelas lindas joias negras e brilhantes de maneira arregalada. O coração de Jimin se apertou quando ele viu Jeongguk naquele olhar. — Eu disse que queria aquela boneca, mas só no meu aniversário... Será que o padrinho vai me dar agora de presente?

— Bom, se você pediu com jeitinho e educação, com certeza ele dará — e acariciou as bochechas rosadas e fartas, com carinho. Jimin, normalmente, brigaria muito com Hoseok caso ele desse algo às crianças que elas não precisavam, realmente, antes do aniversário de ambos. Quando criança, ele só ganhava algo quando fazia por merecer, e isso, de certa forma, o fez crescer com o pensamento de que não poderia ter tudo de mão beijada. E aquela maneira de educação ele levou para a vida, e fazia da mesma forma com seus filhos. Jihyun e Joohyun sempre sabiam quando e como pedir as coisas, com educação e, acima de tudo, em datas especiais. Eles já tinham brinquedos demais para Jimin comprar tudo o que pedissem, como se eles de fato precisassem de tudo aquilo. — Mas sabe o que deve fazer, não é?

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