Do you believe in werewolves?

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 Acordei cedo com um barulho de caminhão estacionando, eram os móveis que estavam chegando, tomei um banho, vesti uma roupa qualquer e desci as escadas para falar com a minha mãe.

- Bom dia mãe! - Falo empolgada.

- Bom dia filhota! Acordada tão cedo, o que houve? - minha mãe questiona.

- Acordei com o barulho do caminhão e resolvi ver se a senhora precisa de ajuda. - Digo enquanto pego uma caixa com pratos.

- Seria bom um pouco de ajuda para desembalar tudo, Obrigada pela ajuda minha flor, então, você dormiu bem? - Ao ouvir a pergunta da minha mãe, logo lembro daquele cachorro gigante que vi, se é que aquilo era um cachorro.

- Ah mãe foi estranho, casa nova a pessoa acaba estranhando, mas eu dormi bem sim, só tive um sonho estranho. - Falo levando algumas almofadas para o sofá.

Nesse momento meu irmão desce as escadas animado.

- Bom dia família. - ele dá um beijo na minha testa e um na testa da minha mãe. - Vocês ouviram uns barulhos estranhos ontem?

- Eu ouvi, parecia algum animal andando na rua, mas não olhei o que era. - Minha mãe diz carregando uma caixa com copos.

- Eu tive a impressão de ver algo na mata, mas provavelmente era cansaço e criei paranóias na minha mente. - falo sem acreditar no que vi.

- Você tem razão maninha, estávamos todos cansados e aquele senhor assustou um pouco a gente. - Meu irmão diz enquanto coloca algumas coisas em seus lugares.

Continuamos a arrumar a casa e depois de algumas horas de arrumação, tudo está em seu devido lugar, já era fim de tarde quando minha mãe me chama na cozinha.

- Querida, você pode ir no vizinho e perguntar onde fica o supermercado mais próximo? Pega a lista de compras na mesa e o dinheiro que está ao lado, vai com cuidado, vê se não esquece de nada. - Ela diz já preparando algo para o jantar.

- Poxa mãe, aquele cara assusta, eu tenho mesmo que ir lá? - pergunto fazendo bico.

- Você tem uma ideia melhor? - Ela para de cortar os legumes e me olha.

- Vou procurar o endereço online. - falo pegando meu telefone.

- A internet ainda não foi instalada. - Ela fala enquanto pisca para mim.

Sem mais tentativas decido ir até a casa do vizinho, a casa é antiga e desgastada, mas com um jardim bem cuidado na frente, chego na varanda e logo vejo o senhor sentado em uma cadeira de balanço.

- Olá, boa tarde, eu sou a Antonella, o senhor falou comigo ontem quando cheguei com minha família, o senhor disse que poderíamos chamar se precisasse.

- Ah claro, desculpa não ter me apresentado, meu nome é Peter mas pode me chamar de Prata, e a propósito, o que trás a jovem até aqui? - Ele pergunta de forma gentil e percebo que ele não é tão assustador como pareceu antes.

- Minha mãe pediu para eu perguntar onde fica o mercado mais próximo? - Pergunto enquanto o idoso toma um gole de seu café.

- A cidade é pequena então tudo é pertinho, o mercado fica na rua de trás, só enrolar na esquina e virar a esquerda. - Ele diz apontando o caminho com a mão.

- Muito obrigada Sr.Peter. - Agradeço ao senhor que responde com um aceno.

Caminhei em direção ao mercado, as pessoas olham para mim, provavelmente por eu ser nova na cidade.

Em mais ou menos dez minutos eu chego ao meu destino, faço as compras que a minha mãe pediu e percebo que já começa a escurecer e que já começam a fechar o supermercado, por curiosidade eu pergunto ao jovem que está no caixa do supermercado.

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