Capítulo - 30

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"єsqυєçα ησssσs łαçσs ∂є sαηgυє"
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O ar gélido batia no delicado rosto de Yeji enquanto balançava seu corpo pra frente e pra trás, suas pequenas mãozinhas seguravam as cordas do balanço de madeira no quintal de chão verde e com cheiro de flores, estava perto de escurecer e chegar a noite. Queria que a velocidade fosse um pouco mais frenética mas tinha medo de perder o controle, como Sulli lhe explicou antes deixá-la brincar em seu quintal colorido. A casa de Sulli era seu lugar favorito, afinal, não curtia muito a idéia de ficar em casa com janelas e portas trancadas por motivos que sua mãe nunca decidiu parar para explicar.

Tombou a cabeça pro lado em confusão vendo o carro vermelho mais uma vez, ele parecia estar em todos os lugares, pensou a garotinha. Revirou os olhos e pulou de cima do balanço ao chão resmungando, o homem que vinha visitando sua mãe sem avisos descobriu a casa da Tia Sulli também. A porta do carro foi a aberta e de lá saiu ele com um caro terno preto, desamassou os braços e lançou o olhar para Yeji. A menina bufou e entrou para dentro de casa falando.

- Su-unnie! aquele amigo da mamãe está lá fora, você chamou ele? - A mulher que fazia carinho em Jisu dormindo arregalou os olhos .

- Não meu amor, eu não chamei. - A mais velha olhou pela janela do quarto e tateou a testa murmurando algo  - Fica aqui com Jisu pra mim, Ji? - A garotinha assentiu e viu a tia sair a passos apressados.

Sulli estava nervosa, sua amiga tinha lhe afirmado que o homem nunca acharia sua casa, aparentemente achou. Seu rosto vermelho e um tanto intimidador deixou a mulher sem saber oque fazer, sempre seguia o protocolo de Pelli mas desta vez não tinha instruções do que fazer. Engoliu em seco e encarou o homem.

- Oque faz aqui? - Soltou alto e bom tom, precisava deixar claro que não tinha medo por mais que tivesse.

- Pelli não sabe mesmo apagar os rastros dela, não é? - Estalou a língua no céu da boca. - Inclusive, casa bonita. - Ia passando à dentro do portão mas o braço de Sulli o impediu.

- Onde pensa que está indo? - O homem tateou a testa fingindo lembrar de algo e no mesmo instante fechou a cara respondendo.

- Você tem algo que é meu. - Sulli sabia muito bem do que ele estava falando.
- Me deixe entrar ou terei que tomar providências.

- E eu terei de tomar as minhas! está invadindo minha casa. - A mulher se mantinha forte em seu papel de durona mas queria pegar as duas e sair correndo.

- Sabe, eu andei pesquisando sobre você, Sulli. Ou devo chama-lá de Jinri ? - O coração de Sulli paralisou.

- Não sabe nada sobre mim, agora por favor saia da minha casa. - O homem riu e tombou a cabeça pra trás.

- Eu sei tudo sobre os empatas no meu sapato, sei cada detalhe, você é um deles. Posso lhe tirar dessa lista se cooperar ou vai querer bancar a heroína? - Ela negou e se pôs contra o rosto do homem.

- Passar mal. - Ela apertou os olhos e deu as costas mas seu braço foi puxado com força a fazendo olhar diretamente para ele.

- Está falando com um homem importante, Senhorita. E esse homem pode fazer da sua vida um inferno, então trate de sair do meu caminho. - Ele disse sério apertando o pulsode Sulli, estava machucando.

- Me solte! - Ela conseguiu sair das mãos dele. - O tanto que você tem de importância eu tenho de nojo de você.

- Quem pensa que é pra falar assim comigo? posso fazer você virar migalha em instantes. - A mulher suspirou.

YEJISU - E.N.L.SWhere stories live. Discover now