Medo...medo...
Medo, solidão, agonia sem empatia... depressão. Harmonia silencia, batida da alma fria na rua vazia que de gente se vê tomada de dor, apreço e compaixão.
Compaixão...compaixão
Compaixão por alguém que você não segurou a mão e que se foi então deixando jogado na rua o seu coração junto com seu rosto de compaixão
Coração...coração
Coração frágil que se feriu por algo que não o atingiu mas machucou, machucou o forte coração que agora esta frágil, frio e morto
Morto...Morto
Morto por algo que escuta, que vê e que sente. Quando a dor não se rende a alma clara que vê se torna escura... "Isso não se derruba "
O pano não seca mais essas lagrimas claras, fortes no teor da madrugada que derrubam o peito dessa pequena garota corajosa
Corajosa pra lutar e se manter, corajosa para tentar vencer e se manter, corajosa para desistir e não conseguir mais viver
Pra você ela não foi corajosa porque desistiu, não foi forte porque desistiu, não foi perfeita porquê perdeu...se rendeu a dor do seu fragio coração.
Medo...Medo
O medo que vem a cada passo na rua escura, a mesma rua na qual você gritou e ninguém te ouviu
Nem ele sentiu o que te feriu, nem ela sabe o que à-atingiu mas todos veem seu rosto vazio, frio e sombrio
De longas noites de sono sem dormir pelos gritos de ajuda, da senhora pura que sofre por uma mão fechada, pesada e suja.
Você quer ajuda? Isso eles não podem te dar... eles podem te dar saliva, ofensas, rostos enojados e...
O que mais pode te matar?
