Os azulejos brancos
Estavam manchados de vermelho.
Um corpo estava jogado no chão.
Os observadores daquela cena estavam estupefatos.
Eram mãos decepadas.
A vítima era seu próprio assassino.
E a morte,
Era o principal influenciador.
O corpo,
Trazia consigo marcas de um passado distante.
Marcas de dor e sofrimento.
Ainda espantados,
Os observadores fizeram seu trabalho.
Levaram o suicida para seu leito.
Mas a morte soltou sua risada de escárnio.
Ela não o levou.
O prometera descanso em troca de suas mãos.
E as usara para dar o triunfo final.
Estava vivo agora sem mãos,
Enquanto a morte dava risada.
A morte era uma vadia
E ele não a conquistara.
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Delírio Contado
PoetryEsse livro é sobre a dor. É sobre corações partidos e almas despedaçadas. Mentes insanas e pessoas manipuladas, presas fáceis aprisionadas por cantos doces, redes de pensamentos e falsas juras de amor. Então querido leitor, Mergulhe nesse turbilhão...