Totally Spies- One Direction

Chapter 14 - Fay stop!

- Queres mesmo jogar assim? - encarei-o séria, vi-o ficar tenso.

Hanna P.O.V.

O dia não me correu assim tão bem. A neve inesperada fez com que fosse difícil circular na rua. Tive que voltar para casa, quando cheguei. Estacionei o carro e entrei em casa, logo um grito de dor entrou disparado nos meus ouvidos, mas o quê é isto?

Pousei as minhas chaves na pequena mesa ao lado da porta e caminhei vagarosamente pelas escadas que dão acesso aos subúrbios da casa. Os gritos continuavam mas quando eu abri a única porta que conhecia desde miúda não vi nada, estava tudo calmo. Desta vez tentei seguir os meus instintos e os gritos vinham de uma estante de livros, arqueei a sobrancelha e quando a puxei para o lado, surpreendi a Mia e o meu pai e um homem preso a uma cadeira.

- O quê é que se está a passar aqui? – entrei e a Mia deu um soco na barriga no homem – Pára quieta Mia! – gritei.

- Afinal tem mais uma! E são as duas boas, espere quando eu sair daqui … - sorriu para mim e eu caminhei para ele dando-lhe um soco na cara.

- Anormal! – cuspi e ele riu-se.

A Mia deu-lhe uma cotovelada e ele deixou cair mais sangue, o nosso pai assistia a tudo com os braços cruzados.

- Pois Hugo, não te esqueças que eu as treinei. – sangue ainda escorria da sua testa, e sangue estava manchado na sua camisa.

- Pai estás bem? – perguntei olhando para o mesmo, rapidamente assentiu.

- Outra vez Hugo, diz-me onde é que a sede! – o nosso pai olhou para ele.

- Não …

Mal ele disse “não” a Mia deu-lhe um soco no ombro que me pareceu bem deslocado, ele gritou e ela cruzou os braços.

- Queres outro? – ela não parece a mesma Mia, ela não parece a menina que brincava comigo ás escondias, ela não parece a menina que me ajudava com os treinos.

- Sabes Hugo, eu já sabia que tu não ias falar … - o nosso pai começou e estou a pensar interrompê-lo para perguntar se o posso levar ao hospital.

- És inteligente – gozou e a Mia deu-lhe outro pontapé na barriga.

- Estás a divertir-te? – perguntei casual e ela encarou-me cínica.

- Mas será que o farias pela tua irmã? – ele perguntou e rapidamente o moreno olhou para ele enraivecido.

- Não te atrevas! – tentou soltar-se mas em vão, logo o nosso pai tirou do seu bolso a foto de uma rapariga que parecia ter os seus 20 anos, ela era linda, os caracóis pretos chegavam-lhes aos ombros, os seus olhos cor de chocolate e a sua pele morena davam-lhe um toque exótico.

- Vou dar-te mais uma oportunidade. – cantarolou e a Mia olhou para mim.

Isto está mal contado! Quando sairmos daqui quero a história toda.

O tal de Hugo ficou calado e parece que decorria uma guerra dentro de si.

- Ela está a tirar um curso de medicina certo? Aposto que ia dar uma bela doutora, é pena que lhe aconteça algo … - o nosso pai encarou mais uma vez Hugo que olhava para o chão. Ele voltou a não responder e o loiro suspirou alto, caminhando para fora da sala.

- Por favor não lhe faças nada! – implorou e vi que ele gosta mesmo da irmã.

- Resposta errada – disse e continuou a caminhar.

- Ok! Ok! É no orfanato! E eu juro que não sei mais nada! – gritou bem alto.

- Como é que não sabes mais nada?! – voltou para trás e olhou para ele severamente.