Capítulo 44: Olhar na janela

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Olhar vidrado na janela
E aquele chapéu na cabeça
Tudo ficando para trás
E torcendo para que esqueça

O movimento se torna constante
E a imagem te acompanha
Da janela nada interessante
Somente encara não se acanha

Mãos frágeis, jaqueta preta
O tempo passa e não é mais a mesma
Pulseira, anel e colar
Isso já virou coisa rotineira

A viagem continua
E ela concentrada e desatenta
E no reflexo da janela do trem
Ficou tudo o que ela pensa

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