Olhar vidrado na janela
E aquele chapéu na cabeça
Tudo ficando para trás
E torcendo para que esqueçaO movimento se torna constante
E a imagem te acompanha
Da janela nada interessante
Somente encara não se acanhaMãos frágeis, jaqueta preta
O tempo passa e não é mais a mesma
Pulseira, anel e colar
Isso já virou coisa rotineiraA viagem continua
E ela concentrada e desatenta
E no reflexo da janela do trem
Ficou tudo o que ela pensa
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Sem título
PoetryConglomerado de poemas que descrevem algum estado e/ou situação de nossas vidas cotidianas. Leia o primeiro e descubra se irá querer ler os outros. Produzido por George e co-produção de Heloysa Barbosa