Sinto minha alma silenciada
Sofrendo, calada, engole o choro amargurado.
Cheia de sentimentos misturados, de certo, sentimentos de dor.
Sinto que ela quer falar, expressar-se, extravasar.
Mas, por algum motivo mantém-se calada,
Talvez por estar extasiada com o que ouviu, não viu, mas sentiu.
E sabe que, mesmo que um pouquinho se feriu.
Pobre alma
Sofre de amor e de ódio, dois polos opostos, porém de tenuidade sutil.
Pobre alma, só quer amar.
O ódio para ela é sentimento vão que não merece atenção,
Pois nela cabe o perdão.
Pobre alma
Precisa falar das coisas que a machucam, mas não sabe,
Pois, só sabe amar.Barbosa, Heloysa
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Sem título
PuisiConglomerado de poemas que descrevem algum estado e/ou situação de nossas vidas cotidianas. Leia o primeiro e descubra se irá querer ler os outros. Produzido por George e co-produção de Heloysa Barbosa