O que era grande, não para de crescer,
Ficava cada vez maior a vontade de comer
Era começar um prato
E já pensar no próximoPodia calar a vontade por momento
Mas logo voltava o tormento
Engraçado que não para de falar
Alimente, mas no fim voltava a roncar.O barulho incomodava
Se não alimentasse, ele não parava.
Mas você comia e a vontade não passavaEra o buraco negro
Quanto mais alimenta, mais aumenta.
Por favor, se contenha.
Pois você já devorou tudo que havia na dispensa
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Sem título
PoesiaConglomerado de poemas que descrevem algum estado e/ou situação de nossas vidas cotidianas. Leia o primeiro e descubra se irá querer ler os outros. Produzido por George e co-produção de Heloysa Barbosa