1. A Criança Verde do Pernambuco

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Olá, eu me chamo Alejandro, e não, eu não sou o Alejandro do clipe da Lady GaGa (risos). Estou aqui no porão da minha casa para contar uma coisa horrível que vi durante minha viagem ao interior do Pernambuco. Bem, não sei se isso é exatamente HORRÍVEL, mas é algo que me marcou muito, e acho que vocês vão gostar da história (ou não, risos).

 Bem, não sei se isso é exatamente HORRÍVEL, mas é algo que me marcou muito, e acho que vocês vão gostar da história (ou não, risos)

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No Pernambuco, a paisagem da caatinga a noite fica muito linda. Por essa razão, eu adorava sair a noite com minha prima e meu irmão para ficar no topo do penhasco observando a lua e a linda paisagem escura da floresta caatinguenta (nem sei se essa palavra existe, risos), então, foi em uma dessas noites que meu irmão teve a ideia de ir para uma gruta (uma caverna) por achar que tinha ouro lá (isso mesmo, foi isso que ele achou, risos). No começo eu não queria ir, pois era quase meia noite e aquela caverna ficava muito longe da nossa pousada. Mas, minha prima me convenceu. Daí atravessamos a floresta escura e cheia de bichos, e entramos na caverna. Vocês não imaginam como estava escura aquela caverna maldita.

Pois bem, entramos e vimos vários pontinhos brilhantes no chão. Meu primo disse que eram cocô de vagalume (wtfck?), e minha prima afirmou que eram lindos. Peguei um "pontinho" desses, e fiquei apertando (parecia uma bolinha de gude, mas era um pouquinho menor). Guardei um e continuamos procurando o bendito ouro. Reparamos que os pontinhos brilhantes estavam formando uma trilha brilhosa no chão. Seguimos. Nos perdemos na gruta (puxei a cueca do meu irmão por isso). Usei todos os palavrões que conhecia para xingar os dois. Meus palavrões foram interrompidos por uma vozinha bem feia e fraca que tava vindo de algum lugar. Me calei. Meu irmão, minha prima e eu ficamos quietos. A vozinha ficava cada vez mais alta e se aproximava mais. A essa altura eu estava quase me borrando de medo, até que um flash de luz verde nos ofuscou por uns segundos.

Uma completa escuridão tomou conta por 2 segundos da gruta... quando surgiu do chão escuro uma luz verde, que foi se transformando em um bebê verde, sem narinas, com dois olhos bem fundos e pretos e chorando bem alto. Apavorados, corremos sem rumo e o bebê-demônio seguindo a gente, daí cai no chão e apaguei.

Acordei, com uma lacraia andando em meu rosto, e meu irmão e minha prima do meu lado. Dei um tapa em cada um para acordarem. Não tinhamos entendido o que tinha acontecido. Mas o bom é que estávamos fora da gruta.

Voltamos para nossa pousada, e meu pai estava muito preocupado com a gente, contamos para ele o que tinha acontecido, ele riu e disse: "Não se preocupem, vocês conheceram apenas o bebê James, que morreu quando a mãe dele o rejeitou. O que vocês viram foi só ele chorando por ter sido abandonado. Nada grave. Tudo que o fantasma do bebê quer é carinho".

Fiquei todo arrepiado com isso. Mas o bom é que já sabemos que da próxima vez que vermos um bebê diabo, é só dar carinho para ele. Bem, é isso. Depois eu volto com mais uma lenda sobre minhas viagens pelo mundo...

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Terríveis Histórias de Alejandro (Versão Wattpad)Onde histórias criam vida. Descubra agora