2. La Llorona

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Eae povo! Eu, Alejandro, aqui de novo para contar a pior experiência da minha vida. Dessa vez, estava eu todo lindo dormindo em minha cama, quando meu pai chega e me acorda com dois berros (odeio ser acordado assim). "Te levanta, catrevagem! Hoje vamos visitar o México", disse meu pai. Não escondo que eu estava muito ansioso (queria pegar as 'muchachas', risos). Fui pegar as malas, separei minhas roupas de banho. Meu pai viu, e começou a rir bem alto, disse que a cidade onde iríamos não tem praias (o ódio que me deu). Enfim, fizemos as malas, buscamos minha prima para ir com a gente e bam! chegamos em Tepotzotlán (demorei um mês para conseguir pronunciar esse nome, risos). É uma cidade bem no interior, cheia de mato e construções antigas, com um povo bem acolhedor.

Minha prima e eu conhecemos um mexicano lá,o Juan

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Minha prima e eu conhecemos um mexicano lá,o Juan. Ele era bem legal, ríamos muito com ele tentando falar português (parecia que estava com derrame, rs, brincadeira ain credo). Outro dia ele nos contou que ultimamente andavam sumindo muitas crianças na cidade. A polícia local estava louca procurando os responsáveis. Ninguém sabia o que estava ocorrendo. Uns diziam que era o satanás, outros falavam que era bandidos e eu fiquei curioso para saber o que de fato estava causando tudo isso. Foi aí que tivemos a infeliz ideia de investigar. Não consigo evitar, eu amo desvendar as coisas hehehe...

Esperamos anoitecer e perambulamos por toda cidade. Não encontramos nenhuma pista sobre as crianças sumidas. Estávamos cansados, mas continuamos procurando por alguma coisa. Paramos um pouco em uma praça, para pegar um fôlego. Juan disse à minha prima que existia um lago perto de uma casa abandonada, o qual todos gostavam de tomar banho lá em dias de calor, mas ultimamente ninguém estava indo. "Vamos ver!" disse eu balançando meu brinco (eu uso brinco mesmo ue, homens também podem usar, risos). Enfim, fomos até lá.

Assim que chegamos quase vomitei com o fedor de um rato morto lá. Juan e minha prima entraram na casa abandonada. À essa altura, o relógio já marcava três da manhã. Os dois entraram, eu fiquei do lado de fora esperando. Esperei. Esperei... e nada dos dois voltarem de lá. Gritei o nome dos dois e eles não respondiam, então me decidi: vou entrar, seja o que Deus quiser.

Quase cagando de medo, abri bem devagar a porta velha e encupinzada da cabana, e fui entrando com as pernas bambas (nessa hora tudo que eu queria era minha mãããããee)

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Quase cagando de medo, abri bem devagar a porta velha e encupinzada da cabana, e fui entrando com as pernas bambas (nessa hora tudo que eu queria era minha mãããããee). Enfim, abri a porta, entrei. Desmaiei, perdi completamente a consciência. Acordei, tipo bem rápido (essa foi a impressão que eu tive, mas na verdade eu passei muito tempo desacordado). Abri meus olhos, olhei ao meu redor. Estava em um quarto escuro, minúsculo. Me desesperei, comecei a gritar e espernear tentando sair dali, o pior é que eu não conseguia enxergar nada. Depois de uns minutos, respirei fundo e tentei me acalmar. Fiquei pensando em maneiras de sair dalí (eu tenho claustrofobia, socorro). Ouvi vozes vindo de algum lugar, pareciam familiar. ERAM O JUAN E MINHA PRIMA, assim que percebi isso comecei a chamar por eles, gritei horrores, porém eles não me ouviam, como isso é possível? Eles estavam bem perto de mim, mas não me ouviam. Um flash de luz tomou conta da minha visão.

Uma criatura abominável, horrorosa, nojenta e bizarra apareceu em meio ao flash de luz. A criatura se aproximava conforme o flash piscava. Senti meu coração na boca e muita falta de ar.

O flash de luz se apaga repentinamente

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O flash de luz se apaga repentinamente. Eu podia sentir a criatura respirando e chegando mais perto de mim. Não tenho palavras para descrever o medo que eu senti naquele momento. "Você vai para o inferno comigo" era o que a criatura falava. "Você quer saber o que aconteceu com as crianças desaparecidas? Estão no inferno. Lugar onde você vai agora mesmo." Após dizer isso, a maldita criatura puxou uma faca, e apontou para meu peito. "Te vejo no lago de fogo". Gritei desesperadamente até receber a facada no peito, senti uma enorme paz (sim, senti). De repente, tudo escurece.

"Levanta, catrevagem! Vamos embora", essa foi a frase que ouvi meu pai dizer para me acordar. Abri meus olhos lentamente, vi minha prima, meu pai e o Juan olhando pra mim, deitado no chão. "O que aconteceu com você, Alejandro? Por que dormiu nessa cabana velha?", perguntou minha prima. "Ué, viemos ontem para cá, prima, procurar as crianças desaparecidas..." expliquei tudo para eles, que olharam para mim com cara de quem não estavam entendendo. "Eu acho que você sonhou, Alejandro. Eu, Juan e nosso pai estávamos todos na pousada. E de repente percebemos que você sumiu. Viramos a noite te procurando."

Fiquei muito confuso, e o mais estranho é que tudo parecia tão real. Bem, fomos todos para a pousada, e me convenci que tudo foi um sonho. Até que vozes no meu ouvido me diziam que o inferno estava a minha espera. O que aconteceu comigo em Tepotzotlán? Não sei de fato, mas até hoje escuto essas vozes que ora dizem que vou para o inferno, ora dizem que meu fim está próximo. Mas o que mais me chama atenção nesses sussurros nos meus ouvidos, é o fato do nome "Llorona" ser pronunciado muitas vezes.

Foi isso que aconteceu comigo na minha viagem ao México. Espero um dia me livrar dessas vozes na minha cabeça, mas enquanto isso não acontece, fico lembrando e relembrando dessa experiência. Tchau, meus caros leitores. Em breve apareço para contar a minha experiência de quase morte. Até breve, e cuidado com a Llorona, risos.

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Terríveis Histórias de Alejandro (Versão Wattpad)Onde histórias criam vida. Descubra agora