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Já no outro dia, Park acordou coçando seus olhinhos e quando ergueu apenas o tronco gemeu de dor, estava completamente dolorido

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Já no outro dia, Park acordou coçando seus olhinhos e quando ergueu apenas o tronco gemeu de dor, estava completamente dolorido. Mas mesmo assim o loiro fez um esforço e sentou-se na cama, cobriu suas pernas e sua intimidade com o lençol fino e azul. Olhou para os lados e não muito surpreso não encontrou Jeon.

Ele se foi.

Jimin por mais que entendesse o motivo de sua partida, deixou uma lágrima solitária cair e escorrer por sua bochecha rechonchuda e rosa, atingindo o pano azul.
Mas logo em seguida observou o cenário ao seu redor, e minha nossa, parecia que havia passado um furacão pelo seu quarto. Suas roupas estavam jogadas pelo chão e sua cueca pendurada na maçaneta da porta; sua cama que ficava com a cabeceira rente à parede, agora estava no meio do quarto; os lençóis da cama, uns já estavam ao chão, outros, prestes a cair, os travesseiros estavam sem suas fronhas e... Um Jimin coberto de marcas avermelhadas e roxas, seu cabelo bagunçado, mas continuava bonito. Um Jimin entupido de satisfação, tristeza, angústia, felicidades, dúvidas.

Ele irá voltar mesmo?

Como será daqui pra frente?

Eu devo esperar seu retorno?

Continuar minha vida com outro alguém?

Eu conseguiria ter outro alguém?

Eram tantas perguntas sem resposta, mas no fim, o garoto foi entenrrompido de seus devaneios com o barulho de sua porta sendo aberta desesperadamente, era Jin.
Por um milésimo de segundos, Park teve a esperança de ser o demônio, mas não era.

- Minnie! Meu Deus! O que ele fez com você?! ─ perguntou correndo até Jimin e segurou o rosto do mais novo e o analisou.

- Então Namjoon lhe contou?

- Sim ─ Jin o encarou ─ Nunca me senti tão inojado ─ disse com repulsa.

Então Park o olhou com os olhos arregalados de revolta e o empurrou.

- COMO É, HYUNG?! ─ berrou inconformado.

E então olhou para os lados atrás de algo para vestir e quando passou os olhos onde Jungkook estava deitado, viu uma camisa social branca. Era de Jungkook, ele havia deixado para o loiro lembrar-se de si. Park queria sorrir mais seu sangue fervia de raiva e de tristeza.
O baixinho pegou a camisa e a vestiu ficando de pé logo em seguida.

- Essa camisa era do amiguinho dele, Park! Tire isso agora!  ─ exclamou Seokjin.

- NÃO! ─ gritou já com lágrimas nos olhos ─ ESSA CAMISA... ─ soluçou e enxugou as lágrimas ─ É do homem que eu amo.. ─ disse com a voz embargada.

- O Namjoon é... é o Diabo, Jimin, Jungkook era igual a ele ─ disse com os olhos arregalados de frustração.

- E o que isso importa?! Lúcifer tem direto de amar tanto quanto qualquer pecador que habita a terra! ELE TE AMAVA, JIN! ELE TE AMA! Entenda. Pare de ser um completo imbecil e perceba que o que ele é não importa! O que importa é como ele te ama.. O Diabo nunca amou e talvez, nunca foi amado, não olhe para os defeitos dele com desprezo, pois, assim como Deus perdoa, o Diabo merece pelo menos aceitação. Eu não quero chama-lo de santo, ele não é! Eu vi como ele te fazia bem, eu quero lhe ver, hyung.. ─ o encarou terno, mas com lágrimas nos olhos ─ Appa.. ─ proferiu aquela palavra e sentiu seu peito esquentar. Jin era seu segundo pai, e chama-lo como tal só concretizou aquilo ─ Aceite-o.

Na Casa do Quase DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora