Park Jimin só queria poder descobrir os mistérios daquela casa e roubar algumas cerejas.
Jeon Jungkook só queria uma presa para sugar a alma e se alimentar.
E Jimin era uma presa excelente para Jungkook.
| Jikook!¡Kookmin |
| Jimin passivo/bottom |...
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Aquele aperto era sufocante, tirava-lhe o ar; o nó que nunca se desfazia doía, doía demais. Tudo parecia doer, seus pés, pernas, braços, tronco. Mas nada se comparava, ao seu coraçãozinho. As cicatrizes da morte de seus pais, que estavam fechadas, se abriram com violência, e era o suficiente para Park arrebentar-se em lágrimas. Era doloroso. Jimin parecia não pensar muito, mas ao mesmo tempo, pensar demais. E o que rondava sua cabeça era: ele morreu.
Desacreditado. Acabado. Morto.
Sim, Park se sentia morto. Jungkook não estava ali, estava morto.
Para onde havia ido?
Voltou para o inferno?
Irá voltar, ou não existe mais nada após a morte de um demônio?
Se foi...
Aquilo assustava Jimin. Queria acreditar que não era real. Acordar e perceber que sua mente lhe enganou, olhar para o lado e ver o corpo esculpido de Jungkook na cama. Grande, forte, saudável, vivo.
Mas era real. Sua cabeça doía, o gosto das lágrimas o deixava enjoado, e seu olhar era perdido.
Os olhos do demônio perambulavam em sua mente, assim como seu sorriso canalha, suas vestimentas, seu corpo bonito, suas carícias. Park ainda conseguia sentir os carinhos de Jeon. Já sentia saudades, acompanhado de uma terrível angústia. Imagens de seus momentos quentes também invadiram sua mente, e o loiro não se conteve a lembrar. A forma como o tocava, tamanha delicadeza, mas ao mesmo tempo com uma brutalidade cautelosa.
O que deveria excitar Jimin, o deixava de peito apertado. Não teria mais isso, não teria mais o amor do moreno, muito menos seu corpo.
"Eu te amo"
- Eu também te amo ─ soluçou e fungou ao lembrar das palavras de Jungkook na noite passada.
"Eu adoro ver ele usando minhas camisas só de cueca... NINGUÉM seria capaz de me enlouquecer como ele"
-Idiota... ─ murmurou, mas foi o suficiente para o puritano enlouquecer.
Park gritou e bateu o pulso fechado no colchão da maca que estava deitado. Virou de lado rolando, e pôs as pequenas mãos sobre na boca. Seus gritos eram roucos, e o corpo alheio se encolhia.
- Por quê?! ─ gritou.
"Ele faz a merda do meu coração bater. Me faz lembrar que tenho um"
"É como se tudo parasse ao nosso redor e só existisse nós. Só existisse os olhos deles ligados aos meus. O riso dele é contagiante, é como um bocejo, me faz querer rir também"