Outra vez aqueles homens imundos de espírito, andavam por aquelas ruas simples e que deveriam estar calmas ㅡ, com muitos homens e mulheres andando ao lado de seus filhos, curtindo suas férias ou salários.
ㅡ Vamos Hoseok, você precisa se esconder ㅡ Taehyung pedia, tentando puxar o jovem para um restaurante pouco distante dos olhos daqueles homens. ㅡ Eles estão recolhendo pessoas hoje, por favor ㅡ pediu inquieto.
ㅡ Não posso viver com medo, Tae ㅡ segurou as mãos dele, afastando-as de si. Queria muito viver em paz, longe daquelas pessoas que achavam ter direito sobre os moradores daquela pequena cidade.
ㅡ Eu sei, meu amor. Logo isso vai acabar, prometo ㅡ continuou insistindo, olhando para todos os lados, se assegurando que ninguém os veria. ㅡ, mas por agora, poderia se proteger? Por nós, e nossa felicidade ㅡ Taehyung sabia que Hoseok estava no padrão estabelecido para aqueles homens, e que nem mesmo seu amigo os livraria de viver aquele inconveniente.
ㅡ Eu amo você, mas não quero viver me escondendo, não desta vez ㅡ se soltou, caminhando para longe. Estava atrasado para seu curso, e precisava correr.
O Kim não podia sair dos becos, e se expor para os próprios "parceiros" de trabalho, então, observou o seu amado se afastando com pressa. Com medo de que nem mesmo seu amigo o apoiasse se o Jung fosse pego por aqueles mandados.
Sentia saudades de quando ambos eram crianças ㅡ, corriam, ralavam os joelhos, pegavam pássaros caídos de árvores e os cuidavam para poderem voar outra vez. Amava não se preocupar, se Hoseok iria ser pego por aqueles homens ou não. Quando ainda andavam de mãos dadas e não eram julgados por serem duas crianças inocentes, que mais tarde se separariam e sentiriam algo forte um pelo outro. Mais que paixão, atração e tesão; essa coisa que intitulam amor. Uma palavra tão pequena para um sentimento imenso, bonito, intangível, incógnito.
ㅡ Jung... ㅡ lamentou-se outra vez, por todo mal que aquelas pessoas faziam e por estar envolvido nelas.
ㅡ Kim, precisamos de você na rua nove ㅡ um dos homens o contatou, e logo Taehyung corria pelas ruas, quase com a mesma rapidez que o sangue em suas veias.
ㅡ Ele está aqui, precisamos afastar os moradores, o carro passa em seis minutos ㅡ outro alertou, e o Kim não queria estar ali, próximo àquele que o aprisionara.
⌛
As cortinas pesadas e bem limpas, impediam os raios solares de penetrar aquele quarto pequeno e rústico ㅡ, os sons de pássaros não passavam pelas paredes aprova de som. Era um quarto triste para quem gosta da natureza, e agradável para os olhos sensíveis do dono dele.
ㅡ Papai ㅡ Mille abriu a porta com cuidado, observando o quarto vazio. Desceu as escadas aos tropeços, com medo de que seu pai não estivesse ali, assim como sua mãe.
ㅡ Meu amor ㅡ ele a abraçou, segurando-a em seus braços e a balançando sobre sua cabeça. Ela gargalhou, aliviada por seu pai ainda estar ali.
ㅡ Estou com fome ㅡ segurou os ombros de seu pai, se equilibrando. ㅡ Faz bolo de laranja? E chá de amora!
ㅡ Claro que sim, minha princesa ㅡ beijou as bochechas dela, a colocando sentada na mesa e tirando o bolo do forno. Ele sabia que a menina iria pedir aquele sabor, então fizera o bolo cedo, e o chá ainda estava fervendo.
ㅡ Papai, você vai ficar comigo hoje? ㅡ ela furou o bolo morno, com os dedinhos fofos. Amava os doces que seu pai fazia, e mesmo que não adorasse legumes, comia tudo sem reclamar. Porque tudo que seu pai fazia para si, era bom, ele queria o bem dela e sabia.
ㅡ Hoje irei voltar tarde, meu amor ㅡ limpou os dedinhos dela. Logo despejando um creme com essência de laranja e hortelã por cima do bolo e a servindo. ㅡ Beba o chá com cuidado, sim?
ㅡ Tá bem! ㅡ concordou, segurando a xícara pequena e fofa. Assoprando com cuidado o líquido fervente e de cor desagradável.
O Park amava esses momentos que tinha de descanso com a filha. Sempre a mimava com exagero. E embora só a quisesse bem, em estado de conforto, não podia ficar muito tempo presente. Tinha compromissos que os levavam a terem conforto, obedecia ordens que nem sempre aprovava e mandava pessoas fazerem coisas que odiava.
Agradecia por ter o mordomo, Choi, ao seu lado. O lembrando de seus compromissos e tomando conta da menina. Ele era mais que um mordomo, na verdade, cuidara do Park na maior parte do tempo que ficara ali, como um avô faria com seu neto.
ㅡ Senhor Park, outra pessoa desistiu do cargo ㅡ o Choi entrou carregando um bilhete, nada convencional. Com muitas críticas sobre a sua garota e os termos que pedia para terem atenção em especial.
ㅡ Tudo bem, tentamos na próxima semana ㅡ tranquilizou o homem, que sorriu triste. Gostava de ser babá dela, mas a casa que estava sempre impecável, era um pouco suja agora, já que não tinha tempo para fazer ambas as coisas.
ㅡ Não há mais candidatos, Sr. Park ㅡ o clima ficou desconfortável entre eles quando a menina bateu a xícara na ilha da mesa e perdera o apetite.
O seu pai logo foi até si, acariciando os belos cabelos desalinhados e a abraçando com cuidado e medo que ela quebrasse. Queria parar os pensamentos dela por aquele momento, fazê-la não acreditar ser um ser indesejado. Porque não era assim.
ㅡ Mille, você assusta as pessoas com sua doçura ㅡ continuou abraçado a ela. ㅡ Você é tão querida, que as pessoas têm medo de ficar e não poder te deixar depois ㅡ sorriu triste. ㅡ O papai vai trazer o tio para você brincar, posso? ㅡ ela assentiu um pouco triste.
Deveria ser mais chata? Chutar umas canelas e outras, ou morder as pessoas. Se ela fosse boazinha, não a iriam querer?
ㅡ Eu amo você desse jeitinho, Mille ㅡ a soltou, devolvendo a xícara em suas mãos e a alimentando com o bolo. ㅡ Coma bem, sim?
ㅡ Também o amo papai ㅡ ela continuou aceitando seu café da manhã, e gargalhava quando o pai fazia barulho de aviãozinho, ao alimentá-la.
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RELICS | • jikook
Fiksi PenggemarJungkook um jovem prodígio vive em um pequeno bar, onde se esconde dos homens nomeados como "baepsae." Seu passado aos poucos esquecido retorna ao encontrar um jovem que se dedica muito ao trabalho e a filha.