Harry percorreu o tapete da sala de estar de Tommo pelo que parecia ser a milionésima vez enquanto esperava que ele voltasse. Como ele ousa me mandar sair? Como se eu fosse um maldito garoto. H decidiu, então e ali, que ele iria ter uma conversa com Tommo. H não seria seu homem ou sua cadela.
H parou no meio do caminho quando ouviu a porta se abrir e fechar atrás de Tommo. Toda a raiva e hostilidade que sentira enquanto estava sozinho na casa de Tommo desapareceu quando o belo e robusto homem tirou seu casaco escuro e jogou-o no sofá, aproximando-se de Harry com um olhar faminto.
— Ele te machucou? A voz de Tommo estava grave. Ele colocou ambas as mãos em ambos os lados do pescoço de H e levantou-o suavemente, observando a leve vermelhidão lá.
— Estou bem. Apesar do fato de você continuar tendo que me resgatar, eu não sou um fraco. Posso me defender. Disse H com veneno, afastando-se do exame de Tommo.
— Certo. Sr. Miyagi do curso intensivo no Y. Tommo reprimiu uma risada, mas H pensou que era qualquer coisa menos engraçada e ele deixou Tommo saber.
— Não deboche de mim. Harry invadiu o corredor. Os passos de Tommo soaram atrás dele. Ele tinha acabado de alcançá-lo quando abriu a porta do banheiro.
— Ei, ei, ei. Tommo disse em um sussurro. — Eu sinto muito. Eu não estava zombando de você, eu estava te provocando.
Harry franziu o cenho e Tommo sacudiu a cabeça. — Deixe-me esclarecer. Brincando depois de uma situação intensamente estressante ajuda a me acalmar. Eu preciso descer do alto de uma corrida de adrenalina, isso é tudo.
H parecia cético antes de finalmente suspirar. — Eu também sinto muito. Harry disse e caminhou para trás pelo corredor para a sala de estar. — Então, você o matou?
A cabeça de Tommo retrocedeu, como se o que H tinha dito fosse algo completamente absurdo. — Deixa pra lá. Esqueça que eu disse isso, eu não quero falar sobre ele. Harry aproximou-se, colocando a mão na cintura de Tommo. — Você está bem?
Tommo fechou o pequeno espaço entre eles, deixando apenas alguns centímetros. — Eu estou agora.
Harry agarrou a mão direita de Tommo, mas recuou ligeiramente quando sentiu a umidade por conta própria. Ele olhou para a mão dele, notando o sangue que estava manchado em seus dedos. Meu Deus. H pegou a mão de Tommo para uma inspeção mais íntima e estremeceu com os nódulos machucados. Cada um estava em uma cor roxa irritada, e em um par de superfícies a pele tinha sido rasgada ou arrancadas fora. A mão inteira de Tommo estava inchada e sem dúvida tinha que estar latejando. Tommo encolheu os ombros com indiferença: — Está tudo bem. É só um arranhão.
— Porra. Sussurrou H. — Tem certeza de que não o matou?
Os olhos azuis de Tommo estavam mortalmente sérios. — Eu queria. É melhor ele estar agradecido a Payne estar lá para me parar.
Harry continuou examinando a mão de Tommo enquanto engolia com dificuldade a emoção em sua garganta. Ele pegou a outra mão de Tommo e levou-o para a cozinha. — Sente-se. Apontou para uma das pequenas cadeiras de jantar da cozinha. Ele olhou em um par de armários antes de encontrar um com uma tigela nele. Ele abriu o congelador, contente de ver que, embora Tommo não tivesse comida, ele tinha bandejas de gelo. H rachou e despejou dois na tigela, puxou uma cerveja para fora da geladeira e colocou na frente de seu boxeador. Sorrindo para si mesmo, perguntou: — Onde está seu kit de primeiros socorros campeão?
— Sob a pia. Tommo balançou a cabeça, observando Harry intensamente. — Então você está de volta com os apelidos? Recusando-se a dizer meu nome novamente?
Ignorando a pergunta. Harry colocou alguns guardanapos, junto com o primeiro kit na mesa e puxou a cadeira oposta, aproximando-se de Tommo, os joelhos praticamente entre as coxas separadas de Tommo. — Me dê sua mão.
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Embracing His Tommo II (L.S) <ADAPTAÇÃO>
FanfictionSargento Louis 'Tommo' Tomlinson tinha dedicado sua vida a se tornar o melhor detetive. Então quando ouviu que havia uma abertura na notória Força-Tarefa de Narcóticos de Atlanta, ele pulou na chance. Mas, o que ele não estava preparado para percebe...