Louca e desapegada

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    Eu sempre fui uma garota de assistir filmes clichês e chorar assim como todas as meninas, e também sonhava que meu príncipe encantado viria num cavalo branco e que iríamos casar, seríamos "felizes para sempre" e blá blá blá.
   Na verdade isso é uma puta enganação! Primariamente, que o "para sempre" é muito tempo, não sabemos o que vai acontecer nos próximos segundos da nossa vida. Secundariamente, cavalos brancos estão apenas em contos de fadas e príncipes só aqueles do Reino Unido, eles são bonitos mas não fazem o meu tipo. Clichês são uma merda, mas eu amo. Os amo no mundo dos filmes e livros, não na vida real. A verdade é que a vida real é uma merda.

Revoltada com a vida? Eu? Talvez!

  Quando eu era criança dizia para a minha mãe que iria namorar assim que completasse meus 15 anos, mas desisti assim que completei 14. O motivo foi a minha primeira decepção amorosa real. Não aquelas de infância na qual eu me escondia de baixo da mesa quando o carinha ia na casa da minha avó, mas alguém que eu realmente gostei ou eu pelo menos acredito ter gostado. E foi aí que eu escolhi não acreditar mais na droga do amor. Claro que essa missão falhou tempos mais tarde, mas foi o suficiente para eu ter certeza de que EU NÃO NASCI PARA O AMOR.

    Sou uma aquariana e isso justifica um pouquinho o fato de eu nunca ter namorado. Talvez por eu ser um pouco muito desapegada e não conseguir me apegar a ninguém. Ou talvez pelo fato de que todos os caras são uns babacas, machistas e só queiram usar as mulheres. Ou melhor, existem milhões de motivos nos quais eu ainda estou descobrindo,  enfim.
    Minha família acredita que eu sou lésbica, mas não, eu não sou. Sei lá, é meio estranho pra mim, o que me torna heterossexual. E sim, eu preferia ser assexual.

    Mas aí você se pergunta: "Pra quê diabos essa garota vai criar regras de como não se apaixonar"? E eu lhe respondo: A carne é fraca e não é por quê eu não "gosto" de homens que eu não fique com homens. Esse é o motivo para eu não abandonar as minhas regras. Medo de me apaixonar e me machucar.

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