viva os gays
-----------------------------------------------------------Nessa uma semana que se passara, um novo laço foi criado entre dois garotos, um laço que se fortalecia a cada dia que se passava. Will Byers nunca pensou que se apegaria tão repentinamente e de um jeito tão forte como se apegou a Joey. Foi estranhamente rápido, mas nenhum dos dois ousava reclamar daquilo.
Todos os dias, sem falta, Will saía de casa exatamente às 11:40 da manhã para encontrar o amigo na lanchonete em que trabalhava. O intervalo para o almoço de Joey começava ao meio dia e acabava às 13:00, mas ele havia convencido a chefe para voltar uma hora mais tarde apenas para passar mais tempo com Will. E ele estaria mentindo se dissesse que seu ego não aumentou um pouquinho quando Joey o contou aquilo. Joey queria passar mais tempo com ele! Com ele e apenas ele.
O relógio marcou exatamente meio dia quando o sininho da porta tocou e Will passou por ela, procurando o outro garoto com o olhar. Joey abriu um sorriso apenas por escutar o barulho do sininho. Mesmo sem ver, ele já sabia que era Will.
Mitchell direcionou um olhar de cachorro que caiu do caminhão da mudança para a sua chefe e ela revirou os olhos, já sabendo muito bem do que se tratava.
— Todo santo dia – resmungava ela. — Vai logo antes que eu mude de ideia.
Ela sempre falava a mesma coisa, mas nunca mudava de ideia.
— Quer saber, garoto? – ela chamou sua atenção. — Hoje você pode tirar uma folga. Já cansei de vocês.
Joey disse vários obrigados e, apressadamente, colocou seu avental no cabide e foi até Will – ele já o esperava fora do estabelecimento. Estranhou ao vê-lo acenar para uma mulher no outro lado da rua.
— Oi! – Joey o cumprimenta. Will sussurra um "olá" e o abraça. — Quem é aquela mulher?
— Minha mãe – disse rindo ao lembrar da reação de Joyce quando a contou sobre Joey. — Ela disse que queria conhecer o garoto que me faz sair de casa todos os dias.
— Também quero conhecê-la – responde animado.
— Se você quiser, podemos ir até lá – disse Will fingindo não dar muita importância. Porém, na verdade, seu coração batia freneticamente.
— Claro – respondeu por último. Will pegou em sua mão e os dois atravessaram a rua correndo. Joey sentiu uma coisa estranha no estômago ao chegarem na calçada e perceber que Will ainda não tinha soltado as mãos.
Ele acenou alegremente para a mãe que o esperava na porta da loja. Joyce era esperta, sabia que Will gostava daquele garoto. Por isso carregava um sorriso orgulhoso no rosto.
— Oi, querido – ela abraçou seu filho. — Você que é o famoso Joey?
— Eu sou? – olhou brincalhão para Will, este mesmo o bateu no braço após a fala. — Joey Mitchell, Mrs. Byers. É um prazer finalmente conhecê-la.
Joyce soltou uma risadinha ao apertar a mão do garoto.
— Você é um menino muito bonito, sabia disso? – o observou ficar envergonhado. — Will tinha razão.
— Mãe!
— Okay, okay – levantou os braços, demonstrando que iria parar, e os cruzou. — Qual o destino de hoje?
— O meu lugar favorito na cidade, talvez no mundo – Joey respondeu. — Mas é uma surpresa.
— Pode dizer só pra mim, prometo que não falo! – Joyce sorriu. Joey se inclinou e sussurrou no ouvido dela; Will cruzou os braços vendo a cena.
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𝗂𝖼𝖿𝗍𝖿 | elmax, will byers
Fanfiction𝐒𝐇𝐎𝐑𝐓𝐅𝐈𝐂 | 1986. O aniversário de Will naquele ano foi provavelmente o melhor dia da vida de Max Mayfield. William Byers não poderia estar mais feliz após finalmente falar a verdade sobre si mesmo para sua família. [I can't fight this feelin...