8| maybe that's a good thing

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viva os gays
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Nessa uma semana que se passara, um novo laço foi criado entre dois garotos, um laço que se fortalecia a cada dia que se passava. Will Byers nunca pensou que se apegaria tão repentinamente e de um jeito tão forte como se apegou a Joey. Foi estranhamente rápido, mas nenhum dos dois ousava reclamar daquilo.

Todos os dias, sem falta, Will saía de casa exatamente às 11:40 da manhã para encontrar o amigo na lanchonete em que trabalhava. O intervalo para o almoço de Joey começava ao meio dia e acabava às 13:00, mas ele havia convencido a chefe para voltar uma hora mais tarde apenas para passar mais tempo com Will. E ele estaria mentindo se dissesse que seu ego não aumentou um pouquinho quando Joey o contou aquilo. Joey queria passar mais tempo com ele! Com ele e apenas ele.

O relógio marcou exatamente meio dia quando o sininho da porta tocou e Will passou por ela, procurando o outro garoto com o olhar. Joey abriu um sorriso apenas por escutar o barulho do sininho. Mesmo sem ver, ele já sabia que era Will.

Mitchell direcionou um olhar de cachorro que caiu do caminhão da mudança para a sua chefe e ela revirou os olhos, já sabendo muito bem do que se tratava.

— Todo santo dia – resmungava ela. — Vai logo antes que eu mude de ideia.

Ela sempre falava a mesma coisa, mas nunca mudava de ideia.

— Quer saber, garoto? – ela chamou sua atenção. — Hoje você pode tirar uma folga. Já cansei de vocês.

Joey disse vários obrigados e, apressadamente, colocou seu avental no cabide e foi até Will – ele já o esperava fora do estabelecimento. Estranhou ao vê-lo acenar para uma mulher no outro lado da rua.

— Oi! – Joey o cumprimenta. Will sussurra um "olá" e o abraça. — Quem é aquela mulher?

—  Minha mãe – disse rindo ao lembrar da reação de Joyce quando a contou sobre Joey. — Ela disse que queria conhecer o garoto que me faz sair de casa todos os dias.

— Também quero conhecê-la – responde animado.

— Se você quiser, podemos ir até lá – disse Will fingindo não dar muita importância. Porém, na verdade, seu coração batia freneticamente.

— Claro – respondeu por último. Will pegou em sua mão e os dois atravessaram a rua correndo. Joey sentiu uma coisa estranha no estômago ao chegarem na calçada e perceber que Will ainda não tinha soltado as mãos.

Ele acenou alegremente para a mãe que o esperava na porta da loja. Joyce era esperta, sabia que Will gostava daquele garoto. Por isso carregava um sorriso orgulhoso no rosto.

— Oi, querido – ela abraçou seu filho. — Você que é o famoso Joey?

— Eu sou? – olhou brincalhão para Will, este mesmo o bateu no braço após a fala. — Joey Mitchell, Mrs. Byers. É um prazer finalmente conhecê-la.

Joyce soltou uma risadinha ao apertar a mão do garoto.

— Você é um menino muito bonito, sabia disso? – o observou ficar envergonhado. — Will tinha razão.

— Mãe!

— Okay, okay – levantou os braços, demonstrando que iria parar, e os cruzou. — Qual o destino de hoje?

— O meu lugar favorito na cidade, talvez no mundo – Joey respondeu. — Mas é uma surpresa.

— Pode dizer só pra mim, prometo que não falo! – Joyce sorriu. Joey se inclinou e sussurrou no ouvido dela; Will cruzou os braços vendo a cena.

𝗂𝖼𝖿𝗍𝖿 | elmax, will byersOnde histórias criam vida. Descubra agora