Our differences - Urridalgo.

capítulo - 4

Morte: interrupção definitiva da vida humana. As cinco letras, a única palavra, o único acontecimento que todos estamos destinados, sabemos dele desde o começo. Independente de crenças, deuses, religiões abraâmicas e orientais, independente de qualquer que for a sua crença durante a vida, sempre há a mesma resposta, sua crença não vai mudar o resultado, você só vai descobrir se ela é real, assim que estiver de baixo da terra em um caixão, ou suas cinzas jogadas em qualquer que for o local.

Até dias atrás, estávamos nos despedindo dela para chegar a escola e nos formarmos no último ano. Sua doença estava a enfraquecendo cada vez mais de dois meses para cá, bom, talvez sua relutância contra a quimioterapia tivesse ajudado na reação, o câncer em seu pâncreas estava começando a afetar todos os órgãos da região, estava se tornando irreversível. Nós apenas não queríamos que fosse daquela forma, eu queria ter dado meu último adeus, o meu último eu te amo, o meu último obrigado.

A única vez que eu deramei uma lágrima sequer foi quando estávamos no estacionamento, me forcei a parar depois daquele momento. Joshua estava destruído, estava me quebrando o ver assim, ele tentava ser forte para o seu pai, eu tentava ser forte pelos dois.

A conversa no local era apenas de "meus pêsames", "ela sempre foi uma boa mulher", "qualquer coisa pode contar com a gente", "vocês não estão sozinhos", isso era tão sufocante. Joshua e seu pai estavam do lado do caixão, por mais que eles tivessem me pedido para ficar com eles, não me sentia confortável, eu afinal não era como se fosse da família. Era um belo caixão, marrom escuro, revestido de um estofado branco. O corpo ali dentro estava em um belo vestido azul turquesa, sua cor preferida. Seu corpo totalmente pálido, rosas vermelhas estavam em sua volta, e bem nesse momento eu estava pondo a minha. Todos os olhares estavam atraídos a mim, mas bem não é normal estar com um vestido branco em um velório, mas me lembro bem de um único pedido certo que ela fez a mim quando estávamos conversando na bancada da cozinha: "Querida, se algum que se for o motivo para eu morrer, não use o preto, não demonstre que está chorando porque eu fui, demonstre que estou feliz em outro lugar, que sequer for ele."

— Mãe — As palavras escapam com um soluço baixo, minhas mãos tremiam, mas não permiti que as lágrimas caíssem. — Eu te amo, obrigada por tudo.

Ao finalizar, sinto uma não suave no meu ombro, nego com a cabeça levemente antes de encontrar olhos verdes bem receptivos, sinto seus braços me envolverem e apenas me aconchego ali, apoio minhas mãos em seu peito e seguro delicadamente sua camiseta.

— Vem, vamos tomar um ar, logo farão a despedida do corpo. — A voz de Noah era baixa, delicada, e o mesmo deixou um beijo no topo de minha cabeça antes de pegar minha mão e me direcionar a parte de fora da casa funerária. — Eu sinto muito, ela era uma boa mulher.

Não respondo, apenas desvio o meu olhar e mordo minha bochecha interiormente, seguindo com o mesmo até aonde o pessoal estava.

Realmente, mamãe era uma boa mulher, ela sempre foi. Se preocupava primeiramente com as outras pessoas antes de se cuidar. Sabe aquela famosa frase clichê: "eu daria tudo por ser eu no ligar dela", era exatamente esse meu consentimento.

Assim que chegamos aos garotos, senti os olhares de alguns sobre mim, mas apenas fiz questão de soltar a não de Noah e caminhar até a parede, me escorrando na mesma enquanto eles conversavam.

— Você não precisa ser forte o tempo todo Sabina, você também tem que deixar sua dor sair. — A voz de bailey era totalmente reconfortante, mas ao mesmo tempo, dura. Ele estava certo, mas eu não o faria. — Nenhum de nós quer que você fique com merdas rondando seus psicológico, esse é o momento gatinha, se você tiver algo para colocar para fora, coloco que agora, fale agora, chore agora.