É o nome de uma princesa

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Boa leitura ❤

Capítulo um 

O rosto dela parecia suave iluminado ao luar. Seu corpo era tão pequeno, tão delicado, com os braços firmemente enrolados no coelho de pelúcia. Cabelo castanho-avermelhado espalhava-se sobre os lençóis brancos. Nariz adoravelmente torcido enquanto sonhava em paz.

Ela era perfeita.

Tão parecida com a mãe dela. Tão adorável, inocente, intocado pelos horrores do mundo. Intocado pelo ódio e pelo terror que seu nome provocou. Ele não podia acreditar que ela era dele. Que ele, o monstro de toda história, o vilão, o próprio diabo, ajudou a criar algo tão puro.

Rei de Nova Orleans, o Original Hybrid, pai de Hope Andrea Mikaelson, o primeiro Tribrid. Seu legado, seu herdeiro. Uma criança cheia de admiração. Seus olhos azul-esverdeados brilhando com travessuras e curiosidade. A mesma cor como a dele, mas nenhuma crueldade e faísca astuta foram encontradas nela. 

Observando-a curar a borboleta o encheu de orgulho, ela seria a bruxa mais poderosa que o mundo já viu. Talvez se tivesse sido mais alguém, o teria intoxicado com o poder que irradiava dela. Planejaria como usá-los para seu ganho. Antes do nascimento dela, ele ainda brincava com o pensamento.

A primeira vez que a viu, prometeu sua vida e seu amor a ela. Para os olhos azuis que se enterravam em sua própria alma. Seu coração dolorido e seus pensamentos mais sombrios eram tão facilmente perseguidos, esquecidos na presença dela com cada risada cheia de vida, ecoando através de seu coração enegrecido.

Nenhuma melodia poderia se comparar, poderia acender algo dentro dele, que ele pensava estar morto há muito tempo. Ele viveria e morreria feliz se pudesse ouvi-lo pelo resto de sua existência. Mal podia esperar para vê-la crescer, vê-la enfrentar o mundo e ele ficaria ao seu lado enquanto ela fazia o dela. Ele estaria lá ajudando-a a construir, tijolo por tijolo, seu próprio reino.

O jeito que ela tocou e o abraçou sem se segurar, sem um pingo de medo. Como ela se atreveu a espalhar tinta em sua bochecha e roupas. Rindo, seus dedos cobertos de tinta, fugindo e sua doce e alegre risada. A respiração entrando em suspiros rápidos entre suas risadas sem parar, ele a perseguiu. O olhar sem culpa que ela lançou a ele depois que ele a pegou.

Ele era atraído por ela, como Ícaro, pela liberdade voando cada vez mais alto, sem pensar no sol. Depois de todo esse tempo longe dela, ele não sairia do lado dela se o mundo ao seu redor ardia em chamas.

Ela parecia compartilhar seus sentimentos. Hope o procurou, puxando a perna da calça para chamar sua atenção, adorava sentar no colo nas refeições ou quando contava suas histórias. Pintou com ele mesmo que ela ficasse inquieta, se contorcendo em seu assento. Cheia de energia, ela acenou e gesticulou quando contou a ele sobre tudo. De coisas que ela aprendeu a coisas que ela sonhava.

Ela era o tesouro mais precioso que ele já tinha. Durante séculos, todo toque era infligir dor à morte e outros o tocavam pelas mesmas razões. Ele tinha muitas cicatrizes para provar isso. Hope fez isso tão livremente. Desde que ele pudesse pensar que eles o consideravam uma abominação, um monstro até sua família. Para Hope, ele era seu cavaleiro branco, seu protetor. Ele garantiria que continuasse assim.

Ele prometeu sempre mantê-la longe de danos. Ninguém colocaria um dedo nela enquanto ele respirasse.

Só o pensamento o levou a perder o controle. Não haveria piedade de quem ousasse. Ele mataria  mas , certificando-se de que estavam conscientes de cada osso quebrado. Ele tomava banho no sangue deles, reanimando-os uma e outra vez para começar de novo com sua tortura. Ele sentiu a névoa em sua mente e relaxou. 

Watch me make 'em bowOnde histórias criam vida. Descubra agora