CAPÍTULO 3

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01 de Fevereiro - Sexta Feira

"Helena, acorda"

"só mais cinco minutos mamãe"

"não é a mamãe, sou eu, a Luna"

"já vai, daqui a pouco"

"acorda Helena, daqui a pouco eles irão passar aqui para pegar você"

"humrum"

"Vamos Helena", gritou

"ahhhhhh, chata", lentamente fui me levantando da cama indo até o banheiro. Chegando nele, tomei um banho, lavei o meu cabelo e escovei os dentes.

Meus cabelos eram longos e escuros, meus olhos castanhos claros.

Voltei para meu quarto e vesti a roupa que Luna tinha separado para mim, eu não tinha muita escolha mesmo.
Era um vestido amarelo pastel com um cinto prata.

Ela olhou para mim com a cara emocionada.

"Você está tão linda, agora vem que eu vou arrumar o seu cabelo"

Ela pulou saltitante e me empurrou para uma cadeira, onde disse que iria fazer meu cabelo e minha maquiagem.

"olha, não me transforma em palhaça em?"

"não se preocupe, eu irei apenas te deixar muito mais linda do que já é"

"sei"

Ela começou a mecher em meu cabelo. Após acabar, ele estava em um meio rabo de cavalo, a parte de cima presa, e a de baixo solta, com um trançado nas laterais.

Luna apesar da pouca idade, é muito inteligente. Sempre busca aprender coisas novas e testa ou em mim, ou em suas bonecas.

Ela fez uma maquiagem simples, apenas com máscara de cílios, pó, blush e um batom nude.

"pronto, acabei"

"agora só falta meus tênis bran..."

"tênis? Nada disso, não combina com o lugar que você vai"

"mas Luna"

"usa essa sandália preta"

"mas o tênis é mais confortável"

"mas com essa ia ficar mais bonito", me encarou com os olhos brilhantes.

"você não presta", peguei a sandália enquanto ela comemorava.

Eu gostava de fazê-la feliz.

[...]

Eu estava espantada com a limousine que estava parada em frente a minha casa.

As pessoas da minha vizinhança, que a essa altura já sabia o que estava acontecendo, se amontoaram em nossa volta, repórteres que não sei de onde apareceram tiravam fotos e tentavam uma entrevista. Por sorte, o motorista e segurança conseguiam mante-los longe de mim.

"meu amor, espero que seja muito feliz"

"mãe, eu não estou indo embora para sempre, são apenas cinco meses, ou até eu ser eliminada"

"mas eu quero que você seja muito feliz minha menina", ela chorava me fazendo lacrimejar.

"Helena não chora, vai borrar o rímel", Luna resmungou.

"Vou sentir sua falta baixinha, eu te amo muito, amo vocês duas"

"nós também te amamos filha"

"toma", entreguei a caixinha que tinha em minhas mãos para ela

"o que é isso?"

"Isso é um pouco de dinheiro que eu juntei esses anos. Não é muito, mas vai ajudar por um tempo"

"não, eu não posso aceitar, é seu"

"mãe eu não vou me sentir bem se você não aceitar. Por favor"

"Tá, tudo bem, obrigada", O motorista pigarreou, "você precisa ir agora, eu te amo"

"eu amo vocês"

"Helena", Luna me puxou e eu me abaixei, ficando do seu tamanho, "mostra para aquelas menininhas do que uma Grant é capaz", piscou para mim e me deu um abraço, eu ri, "tchau irmã, vou sentir saudades, te amo"

"tchau Luna, também te amo"

Lhes dei um último abraço e entrei no carro abaixando o vidro. O carro começou a se movimentar me levando para longe delas.

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