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Gustavo/ Gt 🌪️

Saio da sala e subo na minha moto, vou andando com ela pelo morro, vendo como é, mesmo que eu já vinha aqui desde menor. Começo a escutar umas gritarias e vou seguindo o som e todos da rua fingindo que nada estava acontecendo, mano que ódio papo reto, peguei minha arma e atiro pra cima e todos me encaravam dessa vez.


Gt: ONDE ESTÁ VINDO ESSAS GRITARIAS, CARALHO? ANDA!

Todos apontaram para uma casa, fui chegando perto vi que a porta estava meio aberta e fui entrando até que esculto.

━ Sai de cima de mim, seu monstro. ━ a mina tava chorando, gritando e o filho de uma puta estava quase tirando sua roupa, na hora atirei para cima. Os dois me olharam ele saiu de cima dela e ela saiu correndo pro meu lado ficando atrás de mim. Tampando seus seios com uma blusa.

━ Essa vadiazinha que pediu. ━ começou já se explicando ou melhor se entregando.

━ Seu mostro, eu nunca mais piso nessa casa! E avisa pra minha querida mamãe que ela não tem mais filha! Que ela escolheu um covarde, um merda como marido! ━ fala chorando, quando ele ia vim pra cima dela, dou um soco no seu olho fazendo ele cambalear

Gt: Colfoi só cresce pra cima de mulher é, filho da puta? ━ falei dando outro soco, o mermo cai no chão desacordado.

Gt: Você tá bem? Ele conseguiu fazer alguma coisa contigo? ━ ela nego com a cabeça. Ia sair, mas ela abriu a boca.

━ Obrigada! Você me ajudou, nem sei o que teria acontecido se você não tivesse chegado.

Gt: Tudo certo, pode me chamar de Gt.

━ Meu nome e Alícia. ━ ia saindo mais ela pegou meu braço de novo.

Gt: Colfoi mina?

Ali: Você pode ficar e me espera arrumar uma pequena bolsa? Só o necessário, se for definitivo eu volto para pegar tudo, coisa rápida. ━ Assenti me encostando no batente da porta, ela sai.

Encaro o cara no chão, e nego. Esses filhos da puta.

Alícia 🌷

Tomo meu banho rápido e visto minha roupa, arrumo uma pequena bolsa, só com algumas roupas e tals.

Gt: Tá linda em. ━ Fala assim que chego na sala. Acabei sorrindo envergonhada.

Ali: Obrigada.

GT: Mais alguma coisa? ━ perguntou arqueando a sombrancelha. Em por falar de sombrancelha, puta que pariu, a desse menino é perfeita.

Ali: Se você pode me deixar na praça? Juro que é o último pedido. ━ Sorrir envergonhada.

Ele assente rindo, e assim saimos dessa casa. O outro lá ainda estava desmaiado, já até tô vendo minha mãe fazendo uma grande tempestade.

Desço da moto dele agradecendo, o mesmo me chama e eu encaro ele, esperando ele falar.

Gt: Oh, queria saber se tu pode ir comigo em um lance aí, só uma saída. Já que ti fiz um favor, né não? ━ Fala e eu encaro ele meio induvida. Sei lá né, vai que ele me sequestra para doar os órgãos.

Ali: Tá bom, só fala onde e como eu devo ir, que tudo certo. ━ Falo rindo. Rindo de nervoso né.

Gt: Belê gata. Passa teu número que eu te aciono. ━ falou me entregando o celular. Puta merda, calma Alícia, e só um gostoso do caralho pedindo teu celular.

No Complexo Do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora