No Complexo Do Alemão

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4 narrações.

• Lindsay 🛍️ •

Se passou uma semana e eu não fui para o morro em  nenhum desses dias, Alícia veio umas quatro vezes me ver aqui e também saímos juntas para outro lugar em um deles.

Carla me falava que lá parecia estar calma, não teve invasão ou algo assim esses dias. Paçoca ficou lotando meu celular de mensagem, parece até que nasceu grudado comigo, euem.

Pedro nem escutei falar dele, Paçoca começava falar e eu já cortava, não quero conversar com ele ou nada sobre ele, não vou me apegar em alguma que não tem nem um mês de convivência, e a maior parte dos nossos encontros foram implicâncias e discussões.

— Lindsay, sua prova. — me entrega a prova que havia feito semana passada, é olha só, tirei um dez perfeito! — Parabéns pelo seu desempenho, é uma ótima aluna.

Lind: Em relação ao estágio...

— Então...o certo sempre é quando estiver no segundo ou terceiro ano da faculdade, que já terá um conhecimento a mais no assunto, então ano que vem não se preocupe, se continuar dessa forma tenho certeza que conseguirá até vaga de estágio no melhor hospital da cidade. — diz simpática e eu apenas concordei agradecendo e voltando para meu lugar.

Ter um doutorado, poder ajudar a salvar vidas, meu sonho e fazer essa faculdade, e conseguir fazer a faculdade de medicina, mas preciso começar com calma.

(...)

Olhei o horário e marcavam sete horas da noite, daqui uma hora eu tenho que fechar a loja, em plena sexta-feira, a mulherada fica como? Querendo fazer as suas compras rápido e sair para curtir a noitada.

— Não sei não...não sou acostumada a vestir esses tipos de vestido. — diz se virando para mim e olhando a roupa.

Lind: Eu achei que ficou linda, sou suspeita de falar já que sou a vendedora, mas pode ter certeza se não estivesse ficado legal, eu falaria para você. Realçou seus seios e a cintura, e deixou um ar de inocência ao mesmo tempo madura, entende? — ela rir concordando.

— Vai ser esse aqui mesmo, pensando bem... é bom usar coisas diferentes as vezes. Já vou ir com ele no corpo! — fala e fomos para o balcão, ela pagou e eu entreguei um cartão da loja e uma sacola para suas roupas. — Obrigada.

Lind: Obrigada você, volte sempre! — acenei e ela se distanciou.

Dani: Parabéns Lind, está fazendo um ótimo trabalho! — minha supervisora fala me abraçando de lado.

Se passou a hora e eu já tinha fechado a loja, indo para casa. Mas assim que chego vejo um carro parado na frente do meu portão, já estranho, meus pais viajaram a trabalho esse final de semana.

Me aproximo apreensiva, e assim que passo a chave no portão a pessoa sai do carro, me fazendo quase ter um infarto.

Lind: Porra Paulo! Da próxima eu te mato, meu Deus, eu te mato e ressuscito para te matar de novo filho da puta. — falo e ele apenas rir fechando o carro e para na minha frente me abraçando.

Paçoca: Saudades de tu, garota. — abrir a porta e do espaço para ele passar. — A casa da garota...toda chique.— passa a mão em uns vasos da minha mãe de flor e eu rir.