No Complexo Do Alemão

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Pedro (Ph) 🚀

Me sentei na poltrona que tinha ali no meio do pessoal, encarei ele e soltei a fumaça do narguilé.

MN: Tá sabendo da nova? — neguei. Entreguei o narguilé pro menor que estava ali. — P2 tá namorando. — encarei P2 que mandou ele tomar no cu.

Ph: Iii e mermo é? — falei rindo.

P2: Eles gostam de falar, você conhece. Se conhecendo ainda, aquieta o cu MN.

Concordei e nem dei tanta bola assim. Meus pais tinha ido viajar hoje ainda e só Deus sabe quando vão voltar.

Ph: Cole, como anda a Penha? — ele riu me encarando de lado.

Bravo: Bem como sempre né pae. É o Alemão? Como tá sendo pra tu? — coloca o cigarro na boca e eu olhei para baixo e encarei ele.

Ph: Papo que eu não imaginava que era tão pesado assim, eu tinha noção, mas não imaginava que era tantas coisas.

Bravo: Parada de se arrepender? — neguei tirando o boné e colocando de novo.

Ph: Me arrepender não, mas só coisa pesada mermo, nada que eu não me acostume com o tempo. — ele concorda e ficamos ali marolando. Até P2 sair com uns dois caras.

Bravo: Te perguntar Ph. — fiz sinal pra ele continuar e enchi meu copo de whisky. — Aquela garota...— apontou para uma multidão e eu encarei ele irônico. — Da mesa ali porra. — fala apontando mais uma vez e eu encarei.

E vi o Terror, a mina dele, uns dois caras e a Lindsay do lado da mina lá.

Ph: Tu sabe que é mina do Terror, né? — ele praticamente me chama de burro quando deu um tapa na testa.

Bravo: Tô falando da outra filho. — encarei a Lindsay que ria, porra, essa garota fica feia nunca.

Bebi um gole da minha bebida e encarei ele me escorando na poltrona.

Ph: Pra que tu quer saber?

Bravo: Cole? Não posso mais? — diz rindo e eu neguei.

Ph: Aquela ali tu esquece, mina difícil pra Caraí.

Bravo: Ela mora aqui? — bufei com a sua insistência.

Ph: Não, é do asfalto. Satisfeito? — ele nega encarando ela ainda. Papo que me incomodou essa parada, chamando atenção dos caras assim? Porra.

(...)

Puxei ela pelo braço de leve, o que fez ela vir de encontro com meu corpo. Ela me encara e tira o cabelo que estava em seu rosto.

Lind: O que você quer em? — cruza os braços revirando os olhos. Acabei rindo e passando a língua pelo meu lábio.

Ph: Não acha que já tá tarde não? Te levo em casa garota. — aponto com a cabeça e ela rir franzindo a testa.

Lind: Eu? Ir embora com você? — concordei óbvio. — Nem se me pagassem, não quero virar piada na boca de ninguém.

Ph: Bom, tu não vai ser uma empata foda, ou vai? — Ela me encara sem entender. Acertei minha postura. — Aquela tua amiga Ruiva, acabou de sair com o MT. Alícia evaporou com Gustavo. E Paçoca...bom.— rir olhando para uma salinha onde ele havia entrada com duas garotas.

Ela suspira passando a mão no rosto.

Lind: Me venceu pelo cansaço. — ela pede para esperar e eu observo ela se despedindo da mulher do Terror, e parar na mesa onde estava o Bravo e o P2.