Capítulo 6

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# NarraSoluço

Astrid é doida só pode! Ficar desarmada tão próxima de um dragão! Não quer dizer dois dragões! Com a mão no focinho de um Nadder Mortal. Ela realmente quer morrer né? Só pode e eu vou junto, porque eu larguei a minha espada mesmo? Ah claro, aquele tom de voz autoritário que ela usou, e algo me diz que se eu não tivesse largado iria sofrer as consequências.

– Muito bem! Agora que estamos desarmados, podemos fazer as apresentações! – pera o que?

– Você que nos matar é isso mesmo? – consegui falar depois de muito tempo sem choque.

– Na verdade não, eu estou salvando nossas vidas! Não sei se você percebeu mas estamos diante a um Fúria da Noite, e ele te atacaria se você o atacasse! – ela disse com total naturalidade, como se não fosse nada.

– Ah um Fúria da Noite? – Perguntei alarmando, afinal o dragão que eu tanto quero matar está bem diante dos meu olhos.

– Sim! Não notou? – é eu realmente não havia notado, também né nunca havia visto.

– Para ser sincero não! E agora tenho certeza que você pirou de vez, estamos desarmado em frente ao dragão mais perigoso de todo! Lembra, dragões só atacam para matar! Estamos mortos! – Ela riu, PERAI! ELA RIU? Estamos pra morrer e ela ri?

– Soluço, seu bobo! Se isso fosse verdade, agora eles estariam usando nossos ossos como palito de dente, ou sabe Thor, o que eles estariam fazendo agora! – ela tem razão, eles não avançaram mais depois que ela tocou no Nadder Mortal, e falou com ele, arregalei os olhos, ao lembrar e assimilar o que havia acontecido, essa loca falou com o dragão. 

– É pode ser! – falei dando de ombros agora, sabendo que não estou correndo risco de vida.

– Posso apresenta-los para você agora? – Ela pergunta e eu assinto, com um pouco de curiosidade sobre eles – Mas você não pode contar para ninguém sobre eles, absolutamente ninguém, nem mesmo Melequento! – me sentir ofendido, ela acha que não irei guardar seu segredo? E também se dividimos o mesmo segredo isso pode nos aproximar mais né?

– Assim você me ofende! – disse frio.

– Só estou prevenindo! – ela sorriu – Vem vamos para a enseada! – diz ela pegando as armas e pedindo para o Nadder carregar.

– Porque não aqui? 

– Horas, porque aqui pode vim alguém e vê-los querendo mata-los, para de reclamar e vem logo! – ela disse pegando meu braço e me arrastando – Okay, agora sim estamos seguros! – disse ela assim que chegamos ao destino.

– As apresentações? – disse me apressando.

– Calma apressadinho! – disse ela irritada, nossa como ela fica fofa irritada – Okay! Soluço, essa é a Tempestade – ela disse apontando para a Nadder Mortal, que ainda estava segurando as armas – Eu a conheci uns dias atrás amarrada, e ferida, creio que alguém a derrubou no meio do ataque – ela disse pensativa – Okay, isso não vem ao caso agora! – ela disse se aproximando de mim segurando minha mão, eu até que gostei disso, mas não gostei da intensão dela em fazer isso, ela queria que eu carinhasse a Nadder, para confiar nela, foi até uma sensação boa de fazer isso, e sorri no processo – Olha quem diria em, gostou de carinhar a minha menina?

– Sua menina? – perguntei ainda carinhando Tempestade, ela já havia escondido as armas, não sei onde, mas não irei me atrever as matar eles, não mais, nesse caso eu perdi o interesse de está com as armas.

– Depois te explico! – assentir – O Fúria da Noite se chama Banguela!

– Porque Banguela? Que nome engraçado, até porque ele tem dentes! – disse rindo, eu realmente estava menos tenso, perto desses dragões, algo me diz que tudo que sabemos sobre eles é mentira, não sei como.

Como Treinar O Seu DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora