𝓘𝒏𝒇𝒆𝒓𝒏𝒐 𝓒𝒐𝒎𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒍𝒉𝒂𝒅𝒐

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Havia se passado uma semana daquela humilhação e da descoberta -através da empregada novata- de que Isadora era a causadora de todo o meu inferno, pois ela havia achado as cartas e enviado todas e, por mais que o remetente da primeira nem morasse mais em Seuol, ainda assim, era um peixe bem maior do que meu amorzinho platônico pelo Taehyung, que, depois daquele dia, nem é mais tão amor assim. O que me leva a pensar... Se ele não passou de uma paixãozinha pós primeira decepção amorosa e eu realmente acabei confundindo as coisas.

Na escola, as coisas tinham voltado cinquenta por cento ao normal, pois agora eu recebia mais atenção do que devia e Mee constantemente me dava encontrões propositais pelos corredores, apenas para me humilhar mais um pouco.

-Yun-Hee? -ergui minhas esmeraldas até meu pai na porta- se arrume que daqui a pouquinho teremos visitas em casa, preciso que compareça.

Suspirei levando as mãos as minhas têmporas, agora minha dor de cabeça se estendendo para além do dever de matemática.

Fui tomar um banho para relaxar e aproveitei para lavar meus fios loiros, depois, fui me arrumar.

A noite estava meio fria, então eu quis optar por uma camisa branca de mangas compridas com uma regata por cima, saia e meia sete oitavos branca, nos pés uma sapatilha bem confortável -apesar de eu preferir tênis- e os meus óculos.

A noite estava meio fria, então eu quis optar por uma camisa branca de mangas compridas com uma regata por cima, saia e meia sete oitavos branca, nos pés uma sapatilha bem confortável -apesar de eu preferir tênis- e os meus óculos

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Quando eu terminei de secar mais ou menos o meu cabelo, ouvi vozes vindas da sala e então me apressei em passar apenas um perfume e ao menos um gloss vermelhinho nos lábios, pra me aparentar mais saúde.

Apesar de tudo o que me submeti, eu ainda mantenho aquela faísca de vaidade de dois anos atrás.

Do corredor eu ouvi meu pai falar com alguém e a voz da tal visita me pareceu familiar... Só que às vezes eu sou meio lerda e não me toquei que se tratava do Park Idiota Jimin. Mas bem, se eu tivesse notado antes, não é como se eu conseguisse fugir daquele encontro bizarro e inesperado, Chung-Hee viria atrás de mim com fogo nos olhos.

"Mas que merda é essa?" -nossas visitas então eram os Park? Não sei se eu achava interessante, uma palhaçada ou se ficava com medo do que possa vir a acontecer.

-essa aqui é a herdeira, Kim Yun-Hee- o aperto que meu pai deu em minha cintura, era para que eu tivesse certeza que não fugiria se tentasse.

Eram atenções estranhamente excessivas em cima de mim, o que me fez sorrir tímida.

-ah, querida! Como você é linda! -a Senhora Park pegou em minhas mãos e eu não pude evitar um sorriso genuíno. Gosto que me elogiem.

Antes que meu pai dissesse alguma coisa, alguém bufou naquele lapso de silêncio.

꧁𝓦𝒆𝒍𝒍 𝒘𝒊𝒔𝒉 𝒙 𝓑𝒂𝒅 𝒘𝒊𝒔𝒉꧂Onde histórias criam vida. Descubra agora