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Acordei com uma dor horrível na minha região vaginal, aquele maldito pau me fez um bom estrago, vou aqui rezar pra não pegar nenhuma infeção. Desgraçado do Henrique, eu vou ter que tentar lhe matar novamente, más dessa vez será um trabalho bem feito.

Olhei a minha volta e não estava no quarto, estava deitada no sofá da sala, e por incrível que pareça não havia nem sinal do meu padrasto e nem do meu filho.

Fui até a casa de banho me arrastando, a dor era enorme, tomei o banho mais rápido que consegui e vesti uma roupa simples, calça, blusa, sandália. O calor que hoje fazia era horrível.

Sai do quarto tentando pensar em um lugar pra ir, más não via nenhum, onde teria ido o meu padrasto com o meu filho? Nem um celular pra ligar e ter notícias tenho, será que ele fez algum mal a ele? Como será que está meu menino depois daquela visão que ele teve. Coitadinho.

Ouvi a porta sendo aberta e me levantei pra ver quem era, e era ela, a minha ex melhor amiga e agora minha inimiga que me odeia, não sei se consigo lhe odiar pelas coisas que ela me disse antes do meu casamento, talvez ela não seja culpada, talvez ela seja apenas uma vítima do Henrique que caiu na história dele. Não sei como devo me comportar em relação a ela.

Eu: Keicy...- Suspirei, só queria ter paz com ela, queria que ela me escutasse, que déssemos uma trégua, precisava de uma amiga.

Keicy: Não fala comigo como se fôssemos amigas- Cuspiu e foi subindo as escadas e fui atrás dela.

Eu: Más nós somos amigas, como pudeste te esquecer?- Falei.

Keicy: E quem disse que esqueci?- Continou falando sem nem olhar pra mim.

Eu: Então? Porquê me tratas assim? Porquê deixaste o Henrique te envenenar contra mim?- Perguntei

Keicy: O Henrique não me envenenou coisa nenhuma oh otária iludida, nunca gostei de ti, foi tudo um fingimento desde que entraste naquela escola, ele simplesmente me pagou pra continuar fingindo ser tua amiga e de destruir- Argumentou séria, agora finalmente ela olhou pra mim, e por mais doloroso que fosse ouvir aquilo, as palavras dela soavam tão verdadeiras.

Eu: Não, não pode ser verdade- Falei chorando

Keicy: É verdade sim, e isso também vale pro Luke, ele nunca gostou de ti, por isso que nem te procurou nesses 4 anos, por isso que não se importou contigo quando te viu e por isso que ele está comigo, você chegou na sos tentando tirar ele de mim, más eu já lhe amava muitos antes de você aparecer, e em menos de 1 mês você conseguiu chamar atenção dele. Más isso não vem ao caso agora, porque ele voltou a quem ele sempre pertenceu- Falou e mal pude acreditar.

Eu: Então, era tudo fingimento? Eu achei que vocês gostassem de mim, não sei quem é pior, o meu padrasto ou vocês- Gritei

Keicy: O teu discurso barato não me interessa, agora me deixa subir que tenho uns assuntos pra tratar- Falou continuando subindo as escadas.

Eu: Porquê você está aqui? Está envolvida também no desaparecimento do meu filho?- Perguntei

Keicy: Que mãe é você que nem sabe que seu próprio filho está na escolinha, é por essa e outras razões que nunca vais ficar com ele- Falou

Então o meu filho está bem, graças à Deus, que mãe sou eu que nem a própria escola do meu filho conheço?

Eu: Onde está o Luke?- Perguntei- Preciso falar com ele, preciso olhar nos olhos dele e acreditar se é realmente verdade tudo que me disseste- Falei

Keicy: Você não precisa saber onde ela mora, não tens nada a tratar com ele- Falou

Eu: Ou você me leva até ele ou- fui cortada por ela que gritou comigo.

Keicy: Ou oque? Vai tentar me matar como tentou matar todos da sos?- Afrontou

Eu: Humm não tenho escolha- Falei me sentindo totalmente desiquilibrada.

Respirei fundo e enquanto a Keicy ia subiando coloquei meu pé na frente e ela chupou tropeçando e caindo das escadas, foi algo simples de 5 segundos. A escada era curta ela caiu e ficou estatelara no chão, nem deu pra ela desmaiar, más foi o suficiente pra eu conseguir amarar ela e lhe colocar no carro que ela veio com ele.

Eu: Agora você me da o endereço do Luke, ou a gente vai dar voltas num lugar nada confortável- Falei jogando o corpo dela amarrado no carro e me dirige ao banco de motorista.

Keicy: Não dou nem morta- Falou com dificuldades.

Eu: Tabom, então eu descubro- Falei ligando o GPS e começando a dirgir.

Agora sim Luke, você vai me esclarecer tudo que essa vadia disse.

[S.0.S] A Escola do SEXOOnde histórias criam vida. Descubra agora