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Um misto de ódio e raíva descomunal se apoderou sobre mim.
Eu não sabia de onde esse sentimento veio, mas tudo que eu queria era óbvio. Eu não poderia deixar que ela escapasse de mim, pelo menos não agora.

Eu sinto que Safira precisa de mim, e do mais que me custe acreditar eu também preciso dela.

—partir para longe, para o lugar de onde eu nunca deveria ter saído

...

As últimas palavras de Safira foi como adaga a perfurar o meu coração, me deixando exposto e vunerável a dor da perda.

Não se apegar é uma dádiva. Você vê a pessoa partindo e ainda dá tchauzinho.

Mas infelizmente não era isso que estava acontecendo comigo, eu havia me apegado e talvés por demais. E agora estou aqui, desolado, sem consolação alguma.

A noite finalmente foi dando o lugar para o dia e entanto tempo da minha vida, nunca odiei e praguejei tanto um maldito dia como este.
Levantei-me decidido a impedir Safira de partir para está decisão absurda.

Tomei um banho de água gelada no intuito de me acalmar, vesti uma calça social preta, camisa de mangas longas preta, deixando os dois primeiros botões da camisa aberta. Penteie o meu cabelo negro todo para para trás, passando o meu melhor perfume.

O preto estava representando a minha personalidade, o meu verdadeiro eu. Se houvesse alguma coisa ou alguma cor que me descrevesse tão bem, certamente seria o preto

Saio do quarto logo nas primeiras horas do dia, vou para o meu escritório de onde eu começo por fazer alguns trabalhos da Casa Nostra.

7:30

Saio do escritório, quando ia descendo as escadas me deparo com Safira, trajada por um vestido justo que moldelava o bastante o seu corpo na cor marron que ia até abaixo dos seus pés, mesmo usando o lenço na cabeça ela não deixa de ser linda. Eu apostava que os seus cabelos eram negros assim como o seus grandes olhos.
Ela é uma beleza rara de se apreciar.

—vejo que está pronta para partir.— digo meio esperançoso em ouvi-lá dizer que irá ficar.

—Sim. Eu estou pronta.

Aquelas 4 palavras foram suficientes para me provacarem o maior auto-descontrole   possível.

Eu estava odiando esse dia, está hora e talvés odiando Safira por ter entrando em minha vida sem permissão.

Dois passos foram o suficiente para que eu ficasse frente a frente dela, eu era mais alto que ela o que me dava vantagens de a intimidar com um simples olhar, eu gostava de intimidar as pessoas, de as causar medo. Mas com a Safira tudo era diferente, eu só precisava de ter os olhos dela sobre os meus que todo o resto poderia esperar, com um simples olhar eu poderia me comunicar e até mesmo entender Safira.
Mas no momento não era isso que eu estava tendo, Safira estava cabisbaixa e não me permetia analisar as suas expressões.

Toquei em seus rosto negro e delicado e ergui o seu queixo para cima para que ela podesse me olhar.

—diga-me que você não vai.

—eu vou

—você não tem o porquê ir. 

—eu tenho, eu devo ir.

—o teu coração não quer que você vá. Então fique, fique comigo.— digo a puxando para os meus braços, a apertando o mais forte que eu posso

—eu ...eu não posso mais ficar.

—você pode sim, o teu coração quer que você fique. Então fique

Digo afastando-me dela e encarando os seus lindos olhos  negros.
Elevo as minhas duas mãos para os lados de seu rosto e pressiono meu polegar em sua face e inicio um beijo calmo mais sedento.

¥¥¥

Tchu tcha tchu tcha tcha tchu
É essa menina que ta toda assanhada que nem bola d....

O quê eu estou fazendo? Se liga, bom minha gente mais um cap cheio de supresas espero que tenham gostado.
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Bjs de luz da África/Angola

Simplesmente RamirizOnde histórias criam vida. Descubra agora