Prólogo

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"E continua solteiro, ok? Eu também estou eternamente solteira..."

"Melhor solteiro que morto..."

Às vezes, sua violência me assusta...

"Chris, por favor, fecha a boca no Brasil..."

"Calma, sou um túmulo."

"Não dê falsas esperanças a ninguém..."

"Jamais..."

"Por quê não consigo acreditar em você?"

"Eu tenho algo para te dar..."

Ele se levantou e foi até sua mochila, colocou algo em sua mão que não consegui identificar...

"Abre a mão."

Abri e ele colocou sobre minha mão um anel.

"Não, Chris, você sabe que eu não vou usar.. Você sabe muito bem que não funciona."

"Eu mandei fazer maior, use-o em outro dedo... quero que você não tire. E não estou te pedindo, é uma ordem!"

Eu ri.

"Maldito! Vão começar os boatos."

"Você é rockeira, use em outro dedo."

"Chris, isso é uma aliança, as pessoas não são idiotas."

"É um anel, ok, Dulce María? E quando eu digo que é um anel, é porque é um anel!"

"Às vezes eu acho que não posso te amar mais... e de repente me surpreende a cada dia."

"O amor é assim, amor... às vezes é super surpreendente."

"Existe essa palavra?"

"Se não existe eu a criei agora... Meu amor, estou com fome, me alimente, preciso repor as forças... A senhora acabou comigo!"

"Por que você é tão tarado?"

"Você me deixa assim... você precisa deixar sua máquina do prazer 100% pronta!"

"Humm... máquina do prazer... palavra bem sugestiva para usar em uma canção..."

"Seria lindo você cantando... Vem à mim, minha máquina do prazer..."

Eu ri e ele me puxou me deixando embaixo do seu corpo, existe algo melhor do que sentir o peso da pessoa que você ama sobre teu corpo?

"Acho que a fome pode esperar um pouco... Agora eu tenho fome de outra coisa. Tenho fome de você..."

E uma vez mais eu me rendi. Porque não seria preciso buscar o sol, quando a lua estava presente.

Drakisnaba - O Fim de Nossa HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora