Fomos criados desde a infância para seguir padrões, anulando a criatividade e não se interessando pelo auto conhecimento para a rota da felicidade.
Acabamos sem preparo para encarar as intemperes da vida . A Verdade é que tudo que já existe de negativo no nosso interior, poderá ser transformado em algo diferente e melhor, mas descobrir isso, leva tempo.
Nos tornamos adultos e não conhecemos quem somos no íntimo do “ego”. Nunca nos perguntamos por que estamos nos sentindo tristes, ansiosos ou talvez frustrados. Alguns na beira do abismo que condicionam a muitos suicídios. É que estamos viciados apenas em sentir emoções e dizer: É melhor não pensar nisso!
Sem querer nos acomodamos na passividade e nos sabotamos. Parece mais fácil!Em 2006 iniciava uma busca de sanar minhas dúvidas sobre o relacionamento com Deus e como praticar isso.
Figurativamente esse livro iniciou em 2006. Eu me sentia tão ligada a espiritualidade misteriosa do universo desde criança, mas entendia muito pouco.
Nossa mente é um turbilhão de ansiedades. Como consequência esquecemos do aqui e agora. Não nos damos conta que o cérebro conversa com todo o corpo físico e adoecemos.Na maioria dos casos mascaramos frustrações, não queremos nos mostrar vulneráveis, atualmente poderíamos dizer que nossa vida é Fake. Muitos choram no silêncio buscando caber em alguma parte desse mundo e ao primeiro desafio se sente impotente. E sucumbe na tristeza. Isso aconteceu comigo.
Ao decorrer dos anos percebi que a falta de um relacionamento com Deus não criamos ou nem conhecemos as Leis divinas. O mundo esqueceu que a base para conquistar uma paz interior está no enigma do amor , compaixão e empatia. Ao contrário, a via parece um ritmo “louco”, desenfreado e consequências psicológicas reais.
A pergunta de todos está no que faz ter sentido a vida. Uma enorme parte da humanidade está mergulhada nesse limbo. Por essa premissa há vinte anos a espiritualidade me fez encaixar muitas peças do quebra cabeça. Uma delas foi a reencarnação. Encontrei as minhas respostas e opiniões sobre esse tema polêmica do nosso relacionamento com Deus. O difícil foi chegar naquele momento real de confiar.
Houveram dias que me sentei no sofá como se fosse um divã, lendo minhas anotações como se conversasse de verdade com Deus. Como se ele fosse o meu terapeuta e abriria o meu entendimento de um modo mais profundo. A depressão recorrente me assolava há 15 anos, gerando outras patologias. Meu organismo tem uma genética ansiosa. Lembro de uma fato que planejei algo para minha vida mas precisaria completar certa idade para colocar meu plano em ação. Imaginem aos 11 anos de idade pensando sobre isso, imaginando, criando ideia, angustias antecipadas. Seria impossível não ter me transformado em uma adulta doente na ansiedade. Era como se as emoções ficassem ocultas sem virar um sentimento, mas um desejo abaixo da percepção de todos.
Existem músicas e filmes que tem o poder mágico de nos transportar porque o amor cura. E isso é espetacular. Conhecer esse amor foi descortinada a primeira janela da minha vida.
Uma situação complicada é não se desligar das perdas e frustações do passado. O psicológico aciona a procurar as respostas no aqui e agora porque não entendemos nossas reações quando se perde o controle de escolher ou decidir. Em alguns casos, pessoas criam pânicos com sintomas físicos. Clama-se por algo racional e não se encontra. Justamente na maioria dos casos é algo mais profundo. Psicólogos e psiquiatrias ou a própria ciência alegam que existe um campo da memória onde os fatos traumatizantes da infância e adolescência ficam armazenado como uma caixinha secreta. Na visão espírita também pode ter a raíz em vidas passadas situações não resolvidas. Qualquer complicação na vida adulta que se relacione com o fato passado é como a chave para despertar sentimentos negativos. São chamados de gatilhos. No relacionamento com Deus compreendemos que poderemos acionar a sua célula divina em nós. É como o DNA de Deus porque somos em espíritos sua criação. De repente apenas as medicações e terapia não completam o nosso “ser” porque seguimos na infantilidade espiritual. Deus deseja que nossa vida seja muito acima de mágoas, ressentimentos e nos ensina o perdão: “Perdoai não 7 vezes, mas setenta vezes 7”.
De repente, quando se entende o que Deus deseja para nós, passamos a ter passos de evolução. Estacionados em frustrações, somada a toda energia negativa da humanidade, adoecemos sem ter noção das causas. Criamos camadas e camadas como crostas que apenas na confiança e paciência em Deus descritas em suas Leis de amor conseguiremos enfrentar as intempéries que faz parte desse quebra cabeça da vida. Jesus disse: “Deus quis que o joio caminhasse junto com o trigo aqui na terra”( o bem e a ignorância).
Quando me conectei verdadeiramente com Deus comecei numa transformação de confiança. Interiorizei que a vida plena é uma promessa e o nosso olhar que é ansioso deseja sempre viver no futuro já pleno. Eu, particularmente, descobri que a espiritualidade não é uma opção, é o segredo. Confiar é a única rota se queremos plantar aquela semente chamada paz de espírito. E mesmo nas situações mais confusas, o entendimento, quando nos relacionamos com Deus, bate de frente com a gente.
Resolvi ser a voz e não a vitimização pelos meus problemas do decurso da vida. Decidi cuidar o meu “eu sou” com Deus e a energia é espetacular. Por esse motivo resolvi escrever sobre alguns temas, não como definições absolutas, mas que levem a sua reflexão, ao seu olhar, a suas próprias experiências e crenças. Nos acostumamos a olhar muito para baixo, esquecendo de que acima poderemos enxergar um arco íris. Tentar refletir sobre certos assuntos da vida e alma é um dos caminhos mais carinhosos que poderemos nos oferecer.
A minha verdade poderá não ser a sua, mas todos desejamos nos curar na alma. Existe apenas uma rota segura que é se relacionar com Deus. Aprendi e vivo isso. Essa foi minha melhor busca porque aquele antigo ditado é fato: “A dor ensina a gemer”. Em nenhum momento no evangélio de Jesus ele disse: “Eu te curo”. E sim: “A tua fé te salvou”.
Minhas reflexões levam a cada pessoa tentar compreender um pouco mais a sua vida, claro, se crer.
E essa jornada me exigiu muita paciência porque nossos vícios materiais estão acima daquilo que é de alma. A ganância e poder esqueceu de valorizar o que é humano, que a base é o amor. E o mundo há milênios é triste por isso. Mas o “Eu sou” com Deus, nos liberta das amarras, percebemos que somos o reflexo de Deus e ficamos por anos na ignorância.
Poderemos deixar de ser um interior seco, umedecendo-se com o amor de Deus.
Amar-se é um pensamento que gera um sentimento real. O bem que fazemos sempre encontrará uma maneira de retornar até nós.
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Na tempestade encontrei Deus
RandomA cada fase da vida um aprendizado. É uma busca. Um desejo de alma. Não importa qual a religião que te faz bem. Descobri que Deus não está de chicote exigindo nossa perfeição. Ele paciente demais, deseja é que nos afastamos mais e mais de nossas...