My Dear Revenge

• C a p í t u l o • d o i s •

• CAPÍTULO  • DOIS •
" TEMPESTADE "

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Fugaku Uchiha, dono das Uchihas Master, maior empresa Bilionária de capital fechado de Konoha era um homem estremamente obsessivo. A senhora Mikoto Uchiha sua esposa, dizia que o Uchiha mais novo era igualmente parecido com o pai. Sasuke sabia que se parecia com seu pai em alguns pontos, mas eles nem sempre eram cem por cento parecidos.

Quando Sasuke tinha onze anos, ele encontrou a coleção de pornô do pai, — não qualquer coleção. —  Sasuke logo percebeu que a coleção do pai  era ordenada por uma série de cores, cores essas que formavam um código elaborado feito especialmente para que garantisse que ninguém mexesse, e se alguém chegasse a mexer, ele saberia imediatamente.  Mas Sasuke Uchiha não era burro, ele sabia como mexer nas pastas do pai sem ser pego.

Fugaku Uchiha tinha um gosto peculiar. Ele gostava de marcas suas tranças casuais por um site gay específico só para encontros. Nesse site, ele gostava especificamente  de marcar encontros com transsexuais. Nos encontros, ele exigia ser chamado de Dad. 

Todos os vídeos eram basicamente a mesma coisa. Eles bebiam, conversavam e… bem vocês devem saber o que vem depois. 

Numa dessas idas ao escritório do pai para bisbilhotar, Sasuke quase que foi pego pelo pai.

Pode ouvir o som do carro do pai estacionado frente a casa. O desespero lhe bate. Pois seu pai poderia a qualquer momento entrar por aquela porta.

Foi rápido em tirar um dos CDs que assistia no computador do escritório, o colocando de volta a gaveta e saindo às pressas para o seu quarto, escondendo se entres as cobertas de sua cama. Seu coração saltava a cada segundo. 

Será que coloquei na ordem certa?— Pensou consigo, encolhendo se ainda mais debaixo das cobertas. 

Sentiu um frio percorrer sua espinha quando a luz de seu abajur do seu lado foi ligada. Pobre a silhueta de alguém se aproximar e sentar ao seu lado na cama. 

— Está acordado não estar, vamos conversar. — Era seu pai. 

Sasuke suspira, temendo a conversa do pai. Tira a coberta de cima de sua cabeça deixando seu corpo ainda coberto. Seu pai está de costa para si, com o olhar distância.

— Você vai ser um homem forte Sasuke… soube no momento em que você nasceu. — Suspira. — Você é obstinado, motivado… e determinado sendo tão jovem. — Coça sua barba por fazer. — Eu sempre gostei disso em você, por que isso um dia vai te levar a grandeza. — Se vira, olhando pela primeira vez nos olhos do filho. Fugaku toca a bochecha de Sasuke, fazendo movimentos circulares. — Mas ninguém nesse mundo vai torcer por você… as pessoas vão ver o que eu vejo em você e vão te desprezar… algumas vezes você vai perceber e outras vezes não. — Fugaku tinha um olhar triste no rosto. — Quanto mais longe você chegar, mais afiada vai ser a navalha. — Se afasta, levantando em seguida e desligando o abajur. 

— Boa noite filho.

Aquela hora a primeira vez que fugaku conversou seriamente com Sasuke. Naquela noite ele descido esquecer do segredo do pai, escondendo a sete chaves.

Aos quatorze anos, Sasuke tinha adotado uma dieta rígida e um cronograma de exercícios rigoroso. Ele logo entrou para o time de futebol no primeiro ano, se destacando muito rápido. No final do ano ele não era só o QuarterBack como também era o capitão do time.

Sasuke amava as multidões, os tapinhas nas costa juntos aos elogios, os aplausos… ele amava a sensação de vitória. Mas tinha uma coisa que ele odiava no meio disso tudo. Sasuke odiava os vestiários, odiava a naturalidade em como seus companheiros de time  tinham em ficar nus, ou em como conversavam com ele com seus paus pra fora. Ele fazia um esforço excepcional para os olhar nos olhos durante essas interações, ele tinha a certeza de que era hétero, mas ninguém é cem por cento hétero então de vez em quando ele esquecia do contato visual e acabava dando uma olhadinha no pau de alguém.