APENAS DEGUSTAÇÃO
Alonso Ramirez, empresário bem sucedido em seus negócios. Um homem com uma veia dominante e um ar de mistério que por traz de todo esse poder se esconde um passado sombrio e doloroso do qual ele desejaria esquecer. Adepto a um est...
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Alonso estava ansioso naquele dia, iria inaugurar uma nova sala de jogos eróticos na casa de prazer. Ele junto de seu melhor amigo decidiu há cinco anos criar um lugar para os amantes BDSM poderem extravasar seus desejos e poderem fazer seus jogos sem medo, sem julgamentos ou questionamentos de ninguém. Muitas pessoas leigas ou até mesmo preconceituosas achavam aquilo bizarro ou coisa de louco, até de gente doente. Mas não era, era apenas desejos do subconsciente que causavam imenso prazer, tanto para quem dava e quem recebia aquilo tudo. Ali reunia os amigos e amantes do estilo deixando o ambiente agradável para todos. Dominadores e submissas.
Estava sentado no sofá de couro negro sorvendo um copo com rum, enquanto observava as submissas dançando ao som de uma musica eletrônica, algumas com roupas de couro, outras com nada, apenas joias de seus dominadores, pulseiras, correntes, pinças para seios, dentre outros. Ultimamente estava lembrando-se muito de seu passado, tinha pesadelos aos quais lhe faziam acordar tarde da noite, suado, confuso e nervoso. Não gostava se sentir-se assim, era como se mostrasse sua fraqueza.
Olhava um ponto cego quando Suzan aproximou-se, era uma submissa respeitosa e adorava os servir. Uma das mais novas daquele lugar. Sonhava em ter um dominador permanente, mas até então não havia o encontrado. Era uma bonita mulher, lábios carnudos brilhando com o gloss, cabelos negros caindo como uma cascata negra em suas costas, seios fartos, um corpo grande e curvilíneo e os intensos olhos azuis. Todos sabiam que ela tinha uma paixão secreta por Daren, mas depois de um desentendimento ela fugia dele como o diabo, se bem que até ele fugiria, o bastardo sabia usar um chicote como ninguém.
-Mestre Alonso? - A bela submissa vestida apenas com uma tanguinha vermelha com cinta liga e pinças presas nos mamilos se aproximou e ajoelhou-se ao seu lado . - Mestre Aspen pediu para se juntar aos outros, que a cerimônia já vai começar. -Ela não o olhava nos olhos, gostava daquela garota era quente. Pena que ele não gostava das morenas.
-Estou indo, pegue minhas coisas em meu armário e se junte a nós no jogo. Adorei estes belos peitos com essas joias. -Sorriu dedilhando as pinças fazendo-a arrepiasse. - Quem a, pois? -Aproximou-se dela e afagou sua nuca cheirando-a.
-Mestre Anton, senhor. - Suspirou. Alonso era bonito, um belo espécime de mexicano na França. Quem não sentia prazer de ter aquelas grandes mãos por todo corpo levando a loucura total.
-Aquele bastardo adora se exibir com seus brinquedinhos. -Gargalhou. -Peça a ele para deixá-la se juntar a mim em uma cena. Espero você lá querida. -Acariciou seu queixo. Ela saiu quase saltitando de alegria. Todas gostavam de fazer uma cena com ele.
Afinal, ele era bom demais.
Alonso sorriu e saiu assobiando para seu novo quarto de brincar, aquele lugar tinha de tudo para todos os gostos, o quarto vermelho igual o de cinquenta tons de cinza que Aspen teimou em recriar, um quarto igual celeiros com feno, corda e tudo mais, ele adorava aquele, por o chapéu de cowboy e fazer a festa ali cavalgando uma boa sub, o consultório médico quem gostava era Anton, suas escravas agradeciam sua examinada, mas um dos seus preferidos era o quarto de motel de beira de estrada, a cama de molas com um lençol que parecia encardido, as paredes com o papel de paredes descascando, um radinho tocando alguma musica latina, o barulho do velho ar condicionado. Sentia-se em casa, aquele era o seu quarto favorito.
