Stalker [CONCLUÍDA]

Apenas um final feliz

Anime: Ao Haru Ride

Logo o médico chegou, ele devia ter ficado sabendo do que aconteceu.

— Ela está bem? — O médico perguntou para a enfermeira.

— Sim, mas por pouco que ela não crava a agulha no pescoço. — A mulher falou olhando para o pai da garota.

— Ela parou antes de pegar no pescoço dela? — Ele anotava alguma coisa em uma prancheta.

— Não. Se deixássemos ela iria continuar.

— Como assim? — O médico falou surpreso. — Ela iria se matar com aquilo.

— Acho que era exatamente aquilo que ela queria. — A enfermeira falou olhando para a garota que agora estava dormindo a base de remédios.

— Mas ela está bem, então como fizeram ela parar?

— Um garoto que estava aqui segurou a mão dela antes que fizesse qualquer besteira. Acho que era o namorado dela. — Depois de falar a última frase, deu para ouvir um sussurro inaudível vindo o pai da garota.

— Ainda bem que ele estava aqui. — O homem falou terminando de anotar algo e logo se virando para o casal que estava alí. — Posso conversar com vocês?

— Claro. — A mulher falou.

A enfermeira saiu do quarto, deixando os sozinhos.

— Podem me explicar o que aconteceu para deixar a Amanda daquele jeito? — O médico falou sério.

— Eu também adoraria saber. — A mulher falou encarando seu marido.

Ele explicou tudo o que aconteceu, desde quando começou a discutir com a garota até o momento em que Thiago a impediu de cravar uma agulha cheia de remédio no pescoço.

— Você ficou louco? — O médico gritou. — Como você vai discutir com ela sendo que não sabemos se ela está bem da batida que levou na cabeça.

— Você que causou tudo isso? — A mulher perguntou com raiva.

— Não diga isso! Eu só estava fazendo o que era melhor para ela. — Ele não terminou de falar quando sentiu seu rosto arder, sua mulher havia lhe dado um tapa.

— Cala essa boca! Você nunca soube o que era melhor para ela. — Ela estava muito brava. — Como você fala para ela que vai tirar ela da escola? Você ficou louco?

— Senhora. — O médico tentou acalmar a mulher.

— Eu vou falar a verdade. — Ela ignorou completamente o médico. — A única coisa que você queria era colocar os nossos filhos em um lugar onde você não ficasse responsável por eles, você nunca quis saber o que era melhor para eles, agora que a nossa filha tem amigos, você quer tirar isso dela? — Ela cuspia as palavras com raiva. — A partir de hoje, você não toma mais nenhuma decisão. Quem manda agora sou eu, e eu estou falando que ela vai ficar onde ela se sentir melhor.

— Você não sabe o que está falando, ela quase morreu nessa escola. — O homem falou.

— E ela quase morreu de novo por culpa sua. — Ela gritou. — E tem mais, a partir de agora nós vamos passar as férias em casa com os nossos filhos, férias de fim de ano e agora nas férias de julho, o Allan e a Amanda vão para casa e se quiserem vão poder levar os amigos junto, afinal, eles devem considerar os amigos como sendo mais família do que nós dois. E você não vai dar um único pio reclamando disso, entendeu? — Ela falava com o dedo quase na cara dele.

— Hmm — O homem resmungou.

— Fala direito.

— Tudo bem! Se você quer assim, é assim que vai ser. — Ele falou bravo.