Forty-ninth

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Uma menina ruiva estava de joelhos no meio de um quarto espaçoso e decorado em tons rosa e amarelo clarinho, de costas para ele, ela brincava com uma casinha de boneca maior do que a sua pequena estatura. Stiles trilhou ao redor com o olhar percebendo os brinquedos nas prateleiras, CDs e livros enfeitando o cômodo perfeccionista. Ela percebeu a sua aproximação e se virou para porta atenta, "Papai!", Levantou com certa dificuldade e correu de braços abertos em sua direção, Stiles a pegou no colo dando uma boa olhada na garotinha em seus braços.

Definitivamente era Lydia com uns 10 anos, ele se lembraria em qualquer lugar dos olhos grandes e brilhosos por causa da ênfase que as sardas no nariz traziam. "Oi, princesa".

"Já é hora de ir embora? Você demorou tanto tanto taaaanto", arrastou cruzando os braços, "Meredith disse que você estava no outro cômodo e me chamando, mas eu não acreditei porque ela fala muitas bobagens".

"Você estava... Me esperando?"

Lydia enrugou o cenho, "Não faça perguntas bobas, papai".

"Quem é Meredith?"

"Minha amiga, ela é uma fada".

"E onde ela está?"

"Não sei, mas ela não gosta da Ava", ao ouvir seu nome um filhotinho de lobo preto dos olhos azuis saiu debaixo da cama.

Stiles sorriu e a beijou na bochecha, ela enrolou os braços ao redor de seu pescoço. "O que... Meredith disse, baby?"

"Ela disse que eu tinha que ir embora porque você não viria, mas eu não quero ir, não sem você, papai".

"Embora para onde, filha?"

"Para o céu". Ela apontou para a segunda porta paralela à qual ele tinha vindo, "Ela disse que é bonito e posso ter asas lindas iguais as das borboletas".

Stiles ficou tentado a espiar, mas tantas coisas poderiam dar errado a partir dali, e bem, certas coisas pertenciam ao oculto por um motivo. "Pois você está certinha, Lyds. Meredith fala muita merda, nós estamos indo para casa".

A ruiva riu engraçado quando ele se inclinou para pegar o lobinho no colo, "Você falou uma palavra feia, papai".

"Não vai contar para a mamãe, vai?", Lydia assentiu positivamente.

"Não posso mentir".

Stiles sorriu, "Boa garota", e deu meia volta com eles saindo por onde entrou.

Stiles voltou a si em um instante com um estalo, Peter retirou as garras dele da nuca dela cuidadosamente e Deaton tinha o kit de emergência pronto para fazer o curativo. "Por que ela ainda não acordou?"

"Ela irá, mas no próprio ritmo".

"Por quê?", Ele se levantou da cadeira para ter um ponto de vista melhor. "Ela deveria estar acordada".

"Pela medicação, o vestígio sanguíneo a deixará relaxada por tempo o suficiente principalmente pelo relógio biológico. Não se preocupe, os sinais vitais estão perfeitos e é hora de dormir de qualquer maneira".

"Posso levá-la para o quarto?", Deaton sinalizou breve e ele a pegou no colo, seguiu para o quarto dela e a deitou na cama, a cobrindo em seguida. Parou na frente da cama de braços cruzados e a observou dormir pacificamente com os batimentos e respiração compassados tranquilamente. "Por quanto tempo ficamos preso nisso?"

Derek quem se aproximou com as três crianças contra seu peito atadas pelo canguru, respondeu. "Basicamente o dia inteiro, já é a madrugada do outro dia".

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